~The Explosion~ Levi Ackerman & Isabell Gomez {Criação Original}

♀️.27. ♂️ Os Ackerman's

Isabell

-continuação-

Estava no horário do meu descanso, estava deitada sem conseguir pregar o olha neste final de tarde por conta da garotinha internada. Não conseguia compreender o que aconteceu, ela era da família do Levi?! Estou bastante confusa. O cansaço do meu corpo passou voando para longe trazendo um peso de saber que uma parente de Levi estava aqui internada e órfã, mexia comigo me incomodando muito, devo ajuda-la à seguir em frente.

Mais cedo, havia entrado em contato com o tio da Bonnie que era o único que restava de sua família. Ao falar no telefone com ele, parecia meio alterado e isso mexeu comigo, não poderia deixar Bonnie nas mãos de alcoólatras, mesmo que seja seu próprio tio. Penso bastante em contar para Levi, mas acho que nem mesmo ele vai se lembrar que tem uma parente, mas teria que tentar.

- Isabell, acho que seu descanso acabou! - alerta Sasha apontando para o paige tocando ao meu lado. Ela estava ali o tempo todo.

- ah?! Ok. - assustei com sua voz, desliguei o aparelho, coçei os olhos e me espreguicei na cama mesmo.

Me levantei num pulo e sai do quartinho onde estava deitada na beliche. Segui o corredor e fui de encontro ao elevador logo o chamando, as portas se abriram e entrei, estava prestes a fechar e uma mão surge do além. Era um homem, tinha cabelos completamente negros, olheiras profundas e olhos acizentados, maior do que eu e Sasha e meio corcundo, parecia meio tonto, mas nem me importei. Sai do elevador e senti o ar fresco novamente, dentro da cabine estava fedendo álcool do homem que havia entrado lá junto comigo. Caminhei pelo corredor, com Sasha atrás e adentrei no cômodo da garotinha, que estava dormindo serenamente.

- Bonnie? - chamei por ela baixinho. - vamos fazer alguns exames?! - sorrio ao ver ela abrindo lentamente os olhinhos pequenos e azuispp.

Tiro meu estetoscópio do pescoço e estendo no seu peito pedindo para ela respirar fundo e ela faz com um pouco de dificuldade. Examinei sua pressão, fiz o teste das pupilas, pedi que ela tentasse mexer os dedos e conseguiu com um pouco de dificuldade, visualizei o curativo dos seus membros que estavam totalmente perfeitos. Sorri pra ela ao ver seu esforço para se manter viva, ela tinha um olhar triste estampado junto com sua boca que traçava uma linha encurvada para baixo.

- está tudo bem, Bonnie? - perguntei o óbvio, só queria que ela se comunicasse comigo.

- uhum. - soltou um som fundo da garganta sem vida, concordando com a cabeça.

- quer falar alguma coisa comigo? - insisti.

- eu tô com saudade do meus pais! - disse quase sussurrando sem vida alguma na voz, senti a dor dela atingir meu peito por completo.

- olha, eles estão olhando para você agora! - sorri para ela e vi seus olhos marejando.

Mais cedo, quando fui pesquisar a respeito de sua família, o doutor Halking e doutora Melanie com ajuda de uma psicóloga, contaram para ela a respeito dos pais terem sofrido o acidente e não ter sobrevivido à ele. Ainda bem que eu não estava na hora, pois saberia que choraria jundo com Bonnie. Meu peito se aperta a cada suspiro que ela dá, é um milagre ter sobrevivido no estado que estava quando chegou e tenho que fazer o meu máximo para ajudá-la na sua recuperação.

- não esqueça. - continuei, me ajoelhando aí lado de sua cama. - eles estão aqui dentro e estão sorrindo pra você, ok? - apontei para seu peito e sorri.

- ok. - ela concorda e começa a chorar baixinho, me levanto e acaricio seus cabelos negros consolando-a

- o que você acha de... - falei chamando sua atenção que me olha com os olhos vermelhos. - gelatina? Você gosta?