🍁.14.🍁 Levi ?

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Isabell

Cheguei em casa naquela noite escura e entrei correndo em minha casa. Minha mãe estava sentada no sofá assistindo sua novela de madrugada que sempre passava, passei por trás dela lhe dando um beijo na testa.

— como foi hoje minha filha? - pergunta Lilian ainda sem desgrudar os olhos da televisão.

— foi ótimo! - falei já adentrando no meu quarto e fechando a porta.

Pego a bolsa que segurava e pendurei atrás da porta, retirei a jaqueta e coloquei no cabide dentro do meu armário e logo caio com tudo na minha cama macia. Começaram a passar várias cena na minha cabeça no momento em que deitei, imagens muito boas, memórias que não seriam apagadas. Lembrava do beijo, tão quente e molhado que me deixava tonta só de pensar. Comecei a sorrir toda boba, lembrando do meu corpo pegando fogo com seu toque que era único, que me levava ao paraíso. Suas mão grossas passando nas minhas curvas, me causava arrepios por toda a extensão do corpo. De tanto pensar, apaguei daquela mesma forma que estava.

–quebra tempo–

Já estava de manhã e acordo com o despertador tocando para mais um dia de serviço. Logo me levanto, faço minha higiene e ponho uma blusa básica, calça jeans e sapatilhas. Sai do meu quarto e já encontro a mesa já exposta para o café da manhã. Tinha tortilha de batata, croissant, chá, café e várias frutas, minha mãe amava encher a mesa mesmo que seja só nós duas. Sento me já pegando o bule e servindo chá em minha xícara, agarro um croissant e me delicio do doce que já estava dentro da minha boca.

— aproveitou a festa de ontem? - perguntava minha mãe se sentando na cadeira à frete da minha.

— uhum. - concordo com a cabeça, soltando um som do fundo da garganta, ainda concentrada no doce.

— certeza? Pois, vi que quando você chegou, só me beijou e entrou para o quarto e nem conversou comigo como sempre faz! - falava com a face curiosa, me encarando.

— me perdoa mãe. - à olho dizendo - eu só passei meio mal, mas agora estou melhor um pouco. - disse escondendo a verdade, uma coisa eu não consigo é mentir pra minha mãe.

Se eu contasse a ela o que tinha feito ontem, ela estaria chamando minha atenção neste momento. O que eu não gostaria de ouvir agora era sermão de mãe, mesmo que ela seja minha melhor e única amiga, ela faria o papel de mãe. Conheço ela, pois da última vez que eu falei de um garoto para ela, ela ficou montou um discurso imenso de relacionamento e várias outras coisas. Mesmo que esteja tentando me ajudar agora, eu estava com muita dor de cabeça por causa de ontem, talvez eu contasse para ela quando chegasse hoje do hospital.

Me levanto, contorno a mesa e depósito um beijo em sua testa, logo sorrindo em seguida. Me dirigo até o quarto, pego minha bolsa e saio para mais um dia de trabalho.

(...)

Chego no hospital e percebi que estava meio atrasada olhando o grande relógio que existia na recepção do hospital, começo a correr em direção ao vestiário e escuto de logo uma fala.

— ESTÁ ATRASADA, TAMPINHA! - gritava Raquel me olhando, que acompanhava os meus colegas no corredor à frete.

Troco de roupa ligeiramente, como um flash e ando passos largos em direção ao grupo que entrava em um quarto desconhecido. Ao adentrar na sala, avisto uma senhora negra, provavelmente, acompanhada de seus familiares, deitada na cama com sua cabeça enfaixada e percebi que só conseguia mexer os olhos.

— bom dia senhora Torres. - dizia Melanie comprimentando-os. — ja consegue falar algo? Não tem necessidade alguma de se esforçar.

— ela já está assim há mais de 1 semana, isso é normal doutora? - perguntava uma familiar da senhora, parecia ser a filha.

~The Explosion~ Levi Ackerman & Isabell Gomez {Criação Original}Onde histórias criam vida. Descubra agora