Capítulo 14- A guerra sem tempo

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Quando vi onde estava me lembrei de minha visão, estava no monte acima da caverna da urna que a rainha dos deuses estava procurando. Um raio subitamente caiu ao meu lado, meu pai apareceu e  falou:

-Jake graças aos... enfim, obrigado por ter vindo, preciso que ganhe tempo dentro da caverna enquanto reduzimos o poder da Hera e seus companheiros, a urna contém um poder antigo, os gigantes do mar, somente 1 deles já tem o poder maior que Hades agora imagine 12 deles emergindo das profundezas do Tártaro, seria a destruição do Olimpo e pior ainda para o mundo mortal.

-Pai como eu vou passar pelos deuses aliados da Hera?

-Quando chegarmos lá em baixo grite "o ouranós den tha kataktitheí".

-"O céu não será vencido" .

Descemos até a costa onde os deuses guerreavam ferozmente, invoquei meu escudo e gritei o encantamento que meu pai me disse , uma raio caiu sobre mim, por segundos eu ainda estava desnorteado mas tudo ao meu redor estava em câmera lenta, vi claramente Hera com um elmo de guerreira indo atacar meu pai, intervi empurrando-a para longe com meu escudo.

-Valeu filho, não posso falar na velocidade que você está mas a nossa ligação é como um raio indo do céu até o solo. Esse poder fará você correr tão rápido que Hermes vai parecer um mero mortal, você terá cerca de 1 hora e 30 minutos de velocidade absoluta.- disse meu pai enquanto seus olhos viravam lentamente em minha direção.- agora entre naquela caverna e tire a caixa daqui, volte ao olimpo, lá haverá um cofre pequeno atrás do meu trono, jogue a lá dentro e feche-a dizendo "vrontí".

Corri rapidamente até o fundo da caverna, Hermes conseguia se mover bem mais lento que eu mas estava desmontando peça por peça dos robôs de segurança de Hefesto, cheguei perto dele, breve segundos depois ele girou seu braço para tentar me bater, mas desviei facilmente e retirei a bota de asas do mensageiro dos deuses e então ele se moveu na mesma velocidade dos deuses lá fora em câmera lenta.

Peguei a urna, era uma vasilha enorme de quartzo negro, tampada por uma escritura que traduzi por "apenas o bracelete de Cronos liberará o poder dos gigantes do mar", ela havia uma faixa laranja percorrendo o meio e vários desenhos em preto de criaturas anciãs.

Corri o mais rápido que pude até o Empire State Building, levei cerca de 5 minutos para percorrer de norte a sul de NY, que estava completamente congelada no tempo, com carros parados esfumaçando dos escapes, pessoas com suas pernas levemente elevadas em movimento de passada, até mesmo uma criança com cara de choro por seu balão estar a quase 3 metros acima dela, então como tinha muito tempo, pulei e agarrei o balão, amarrei-o no pulso da criança. Assim que cheguei ao prédio, roubei um cartão de acesso verde do segurança na recepção e acionei o elevador, assim aparecendo o botão do andar 600°. Tudo no Olimpo estava parado, subi até a sala dos tronos e achei o cofre que meu pai me disse, tinha quase a minha altura e bem espaçoso dentro, lá tinha grandes escrituras, junto de um cilindro de bronze celestial de alto grau com cerca de 60 cm de comprimento. Coloquei a urna lá dentro e sai rapidamente de volta ao acampamento meio sangue.

-Obrigado filho, agora posso controlar a situação melhor, ainda lhe resta menos de 1 hora de poder, use para levar os campistas ao Olimpo, a segurança da colina foi comprometida.- disse a voz de meu pai no meu subconsciente enquanto eu passava pelo meio da famosa Time Square cheia de pessoas imóveis.

Voltei ao acampamento e retirei os campistas dois por vez, Vi apesar de seus músculos e sua altura, ele estava leve como uma pluma, ele segurava seu martelo enquanto retirava a armadura com a outra mão, Alisson estava com uma cara de agonia enquanto ficava apoiada em uma perna só enquanto seu outro pé tinha sido recém enfaixado.

Demorei quase 40 minutos para retirar todos os campista e só para carregar Quíron levou quase 10 minutos pois seu peso parecia ter reduzido apenas 1/5 do normal. Com os 5 minutos restantes voltei para a zona de guerra, os deuses haviam se movido quase nada comparado quando sai de lá, para terminar de ajudar, desarmei Hades que brandia chicotes flamejantes iguais das fúrias mas com uma aura flamejante maior,  tirei a arma dos deuses amigos de Hera, porém quando fui desarmar a rainha dos deuses, no momento que encostei na sua espada uma explosão celestial me jogou para os ares enquanto meu pai gritava no meu subconsciente:

-JAKE!  

Sangue do ZeusOnde histórias criam vida. Descubra agora