Capítulo XVIII - Paris

943 84 10
                                    

Eda

A noite estava apenas no começo e eu tenho que guardar energias para mais tarde então saio um pouco da pista e vou de encontro a minha avó.

- Você está linda Eda! Parabéns! - ela me felicita com um semblante tranquilo.

- Eu sei que ainda não conversamos a respeito de nossa relação ou algo relacionado a isso, mas desde que me contou que está doente percebi que não vale a pena continuarmos a brigar. Fico muito feliz que tenha vindo celebrar conosco! - eu a digo enquanto me sento a sua frente.

- Eu também estou feliz minha neta! - ela exclama alisando minhas covinhas.

- Eu tenho algo a lhe dizer. Durante minha consulta com a média descobri uma coisa que me encheu de esperanças. O conteúdo genético de meu cordão umbilical pode ser uma cura para sua leucemia!

- Eu sei minha querida! Sei todos os métodos que posso utilizar para me manter viva, mas não posso lhe pedir algo assim.

- Não precisa pedir vovó! Assim que eu e Serkan retornarmos de nossa iremos juntos aos médicos para sabermos tudo o que pode ser feito! - eu digo a puxando para um abraço.

Minha avó começa a chorar e nós escutamos minha tia se aproximar se unindo ao nosso momento.

Serkan

Vejo Eda caminhando em minha direção sorrindo e balançando conforme a melodia.

- Eu acho que já cumprimos nossa parte como noivos pela festa Serkan Bolat!

- Verdade, já dançamos, jantamos, surpreendemos um ao outro e interagimos com todos nossos convidados. Acho que podemos ir para nossa suíte agora Eda Bolat! - eu concordo com ela a puxando para meus braços.

Nós nos despedimos de todos e partimos para nosso quarto. Era o mesmo que ficamos da primeira vez que viemos a Antalya enquanto ainda fingíamos nosso relacionamento.

Eda estava abrindo a porta quando eu a levantei em meus braços de forma rápida a deixando surpresa.

- Serkan! O que está fazendo?

- Você realmente achou que eu iria deixá-la entrar em nosso quarto na nossa primeira noite como casados andando?

- Não sabia que você era apanhado em tais traduções! - ela exclamou rodeando meu pescoço com seus braços.

- Eu não sou, mas ter certas coisas que valem a pena serem seguidas! - eu a expliquei entrando com ela no quarto.

Após colocá-la no chão Eda seguiu direto em direção a varanda e eu a segui.

- Você se lembra o que me disse aqui na primeira vez em que viemos? O que me perguntou quando viu minha mala? - ela me questionou enquanto eu a abraçava por trás.

- Flip flop? - eu a perguntei soltando uma gargalhada.

- Você não esperou nem cinco minutos que tínhamos chego e já estava implicando comigo não é mesmo senhor patrocinador?

- Você deve admitir que eu fiz bem em lhe dar todas aquelas roupas, você ficava ainda mais linda conforme ia trocando!

- Eu sei, você não parava de me dizer isso quando me viu no vestido vermelho antes de partirmos para a premiação. - Eda pontou com um olhar safado se virando para mim.

Teu olhar Onde histórias criam vida. Descubra agora