Capítulo oito.

82 8 7
                                    

Olá Anjinhos.

Boa leitura...


                                          ***♡***


Mino olhou para a gororoba na panela no fogão.

— Quando o jantar vai estar pronto? — Mingi reclamou.

— Quando estiver pronto. Vai ajudar o seu irmão com a lição de casa. 

— É sexta feira. Eles não dão lição de casa nos fins de semana.

— É por isso que as escolas estão falhando com as crianças. Eu tinha lição de casa no fim de semana, quando eu era criança.

— Mamãe disse que nunca se formou no colegial. — Mingi alcançou no balcão um saco de batatas fritas, que Mino tirou.

— O jantar não vai demorar muito. Vá jogar um jogo com Lino.

— Mamãe me mandou um Tteokbokki.  — Mingi  abriu o freezer, puxando-o para fora, mas Mino tomou dele, empurrando-o de volta para dentro do congelador.

— Fora! O jantar estará pronto em trinta minutos. — Seus filhos resmungaram enquanto saíam da cozinha. Agitando os Chapaghetti no pote, ele percebeu que tinha o fogão ligado muito alto e tinha queimado a bagunça pegajosa.

— Droga! — Mino tirou-o do fogão, desligando o fogo. Indo para o freezer, ele abriu a porta, esperando que ele tivesse mais de um jantar congelado. — Foda-se. — Mino olhou para as prateleiras vazias. — Foda-se! — Fechando o freezer, ele pegou seu telefone celular e apertou um botão.

— Olá? — Jinwoo respondeu seu telefone no primeiro toque.

— O que você está fazendo? 

— Uh, nada. Assistindo televisão. 

— Quer vir jantar em minha casa hoje à noite? 

Silêncio encontrou seu convite.

— Vamos lá, meus filhos estão aqui. Você não está fazendo nada, então por que não vir por um tempo? — Nada dissiparia suas suspeitas como tê-lo em torno de seus filhos. Ele não ia se sentir culpado por usar as crianças contra Jinwoo, quando ele tinha usado o casamento dos seus pais
como caminho para o clube.

— Tudo bem. Qual o seu endereço? 

— Eu vou mandar isso para você. Em seu caminho, você se importaria de parar e pegar um pote de frango? E trazer algumas batatas e salada de repolho. — Ele poderia matar dois pássaros com uma pedra, alimentar seus filhos e enganar Jinwoo.

— Deixe-me entender isso direito; Você está me convidando para trazer o jantar para sua casa? 

— Bem por aí. — Mino admitiu. — Eu queimei o jantar e... — ele baixou a voz: — Eu tenho medo de meus filhos quando estão com fome. É uma situação perigosa. 

A gargalhada de Jinwoo trouxe um sorriso a contragosto no seu rosto. — Eu vou estar aí o mais rápido que eu puder. Se você tiver que se trancar no banheiro até que eu chegue, eu vou salvá-lo. 

— Obrigado, Jinu, e não se esqueça da sobremesa. 

— Para as crianças ou você? 

— Traga para as crianças um bolo de chocolate. Eu já sei o que eu terei de sobremesa.


                                        ***♡***


Se AfastandoOnde histórias criam vida. Descubra agora