Se Afastando

Epílogo

Olá Anjinhos.

E chegamos ao último capítulo.

Boa leitura...

                              ***♡***

Jinwoo entrou nervoso no café, querendo virar e correr ao invés de enfrentar as quatro mulheres que esperavam por ele. Respirando fundo e endireitando os ombros, ele assumiu um ar confiante quando ele se aproximou da mesa de mulheres olhando para ele.

— Olá. — Jinwoo cumprimentou as mães dos filhos de Mino. A única que ele conhecia era Hyo, a mãe de Mingi. Ela reconheceu as outras das fotos que seus filhos lhe mostraram para prepará-lo para esta reunião. Todas as quatro crianças ficaram abertamente preocupadas que suas mães iriam rasgá-lo em pedaços. Jinwoo também, mas estava determinado a seguir com a reunião que tinha arranjado.

Sentou-se entre a mãe de Minju, Bohye e a mãe de Minhee, Dia. Em frente a ela estava Hyo e, em seguida, a mãe de Minho, Haena.

— Então, por que você quer nos conhecer? — A voz beligerante de Haena tinha Jinwoo se mexendo desconfortavelmente em seu assento. Obrigou-se a ficar calmo, lembrando os rostos das crianças que ele tinha deixado em casa com Mino.

— Eu quero que todas saibam que o meu irmão Jonghyun e eu, estamos vivendo com Mino agora. Durante as visitas das crianças, estaremos presentes.

Jinwoo lambeu os lábios secos, grato que a garçonete trouxe-lhe um copo de água antes de pegar seus pedidos. Quando ela saiu, Jinwoo continuou: — Eu não vou interferir nas suas estratégias de criação dos seus filhos e na de Mino. Eu não sei onde meu relacionamento com Mino está indo, mas...

— Eu vou te dizer onde ele está indo... Para o vaso. — Haena afirmou desdenhosamente.

— Possivelmente sim, mas vou dar-lhe uma chance, e eu estou mais do que disposto a falar sobre quaisquer preocupações que vocês possam ter. Eu estou esperando que nós possamos nos conhecer melhor e, eventualmente, ser amigos.

As mulheres olharam para ele por um momento. Em seguida, as perguntas começaram.

— Quantos anos tem Jonghyun? — Bohye perguntou com um olhar afiado.

— Jonghyun tem vinte e sete.

— Por que ele está vivendo com você e Mino? Ele não pode manter um emprego? — As perguntas de Bohye dispararam uma após a outra.

— Jonghyun vive comigo, porque ele não é capaz de cuidar de si mesmo. Ele tem uma disfunção cognitiva resultante de uma lesão cerebral.

— Ele não é um pervertido, não é? — O comentário de Bohye era uma facada no coração.

Jinwoo baixou os olhos para que as mulheres não pudessem ver a dor lá.

— Cala a boca, Bohye. — Assustado, Jinwoo ergueu os olhos para Hyo. — Jonghyun tem a mente de uma criança de oito anos de idade, de modo que seria como comparar Mingi com ele.

— Não, Jonghyun não é um pervertido. — Jinwoo disse suavemente, tomando um gole de água.

— Sinto muito, Jinu. Lembro-me de Jonghyun. Ele era um cara legal. — comentou Hyo.

— Ele ainda é.

Dia quebrou o silêncio perguntando: — Você vai ser como uma cadela toda vez que eu ligar para falar com Mino?

— Sim, Mino vem algumas vezes para concertar algumas coisas em minha casa. Eu vou ter um problema se eu não puder ter a ajuda de Mino. — disse Haena.