Capítulo nove.

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Olá Anjinhos.

Boa leitura...


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— Posso ajudá-lo? — O vendedor se aproximou, logo que ele entrou pela grande loja de móveis. Mino tinha dito a ele para dar uma olhada ao redor, que ele iria encontrá-lo em poucos minutos.

— Eu preciso de um colchão novo. — Jinwoo seguiu quando ele se virou, levando-o para a lateral da enorme loja. Já haviam se passado vários anos desde que ele tinha comprado móveis, e tinha sido na loja mais barata da cidade, onde tinha móveis de segunda mão. Embora ele não tivesse coragem de comprar um colchão usado. Além disso, com o desconto de Mino, se ele comprasse o mais barato, não deveria mexer em sua poupança.

Ao atravessarem a loja, eles passaram por uma fileira de arcas. Um deles, em um rico cereja escuro chamou sua atenção. Parando, ele passou a mão sobre a madeira lisa.

— É lindo.

— É um dos mais vendidos na loja. Há um prazo de seis semanas de espera, uma vez que é feito à mão. — O vendedor tocou o canto da mesa onde a escultura intrincada foi levantada.

Jinwoo não podia resistir passando a mão na parte superior mais uma vez, apreciando a sensação da madeira fria contra as pontas dos dedos, antes de chegar a uma parada na etiqueta de preço. Pegando o pedaço de papelão, ele olhou para baixo em decepção com o preço elevado.

— Eu adoraria tê-lo, mas não posso. — admitiu, começando a afastar-se da bela peça.
Ele viu Mino vindo pelo corredor em direção a eles.

— Oi. — Ele sorriu quando Mino parou ao lado dele.

— Hey. — Os olhos de Mino foram para o mobiliário atrás dele. — Eu pensei que você estava apenas comprando um colchão?

— Eu estou, mas não pude resistir a isto. É lindo.

— Se você gosta tanto, talvez você possa falar com Mino para fazer um para você. — As palavras do vendedor fizeram os olhos de Jinwoo irem para Mino, que enfiou as mãos nos bolsos, parecendo desconfortável.

— Você fez isso? — Jinwoo perguntou em choque.

— Não só esse baú, mas Mino tem uma linha completa de móveis de madeira que ele vende aqui na loja.

— Uau. — Jinwoo disse apreciativo. — Você é realmente talentoso, Mino.

Ele deu de ombros casualmente. — Na verdade não. Eu sou bom em madeira, e eu tenho sorte que Moon me permite usar sua loja. Ele vende a mobília e me dá uma comissão. Isso funciona bem para nós dois.

— Então, por que você não me contou? Você disse que carrega e descarrega caminhões durante todo o dia. — Jinwoo perguntou em confusão.

— Eu faço. Eu fico entediado depois de um tempo, e carregar os caminhões me mantém ocupado.

— Você fez isso, também? — Jinwoo se moveu para um banco de madeira que era feito de carvalho. A parte de trás foi esculpida em galhos de árvores delicadas com pássaros e flores que repousavam nos ramos.

— Sim.

Seus olhos foram para suas grandes mãos, calejadas. Ele nunca tinha sonhado que Mino fosse capaz de fazer algo tão artístico.

— Se algum dia eu tiver um quintal, eu vou comprar esta peça. Me fez querer um jardim com flores. — disse ele melancolicamente.

— Pronto? — O vendedor apontou para o colchão a alguns passos de distância.

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