𝐶ℎ𝑎𝑝𝑡𝑒𝑟 𝑆𝑒𝑣𝑒𝑛

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Com ligações e batuques constante na porta, [Nome] acabara de acordar, agora já se passava das dez da noite.
Se levantou relutante, por você não ter comido nada o dia todo, estava com uma dor de cabeça insuportável. Seu celular começou a tocar novamente, irritada com o barulho, atendeu.

- A-alô? - disse com a voz falhada de quem acabara de acordar.

- [NOME]-CHAN?? ONDE VOCÊ ESTÁ??? - falou, e você afastou o celular do ouvido.

- Pare de gritar, Oikawa - fechou os olhos e deu um longo suspiro antes de responder - Estou em casa, por que?

- Você está em casa? Estou em frente a sua porta ja faz um tempão.

- E por que você não está na sua casa? Eu ja estava dormindo.

- Desde que saiu da escola? Você não me deu notícias desde hoje mais cedo - um momento silencioso se fez - Abra a porta, [Nome] - disse, e você desligou a ligação.

Andou em passos lentos até a porta, a destrancou, e logo em seguida a abriu, mostrando a imagem de Oikawa a sua frente.

- Entre e fecha a porta - disse e se virou, indo em direção ao sofá.

Tooru fez o que lhe foi ordenado, e logo foi atrás de [Nome]. Se sentaram no sofá, e o garoto a examinava. Mesmo estando escuro, ainda dava para ver a cara descontente de Oikawa.

- Vou ligar a luz. Vá lavar o seu rosto, sua cara está toda inchada, ta' parecendo o fofão.

- Que delicado - se levantou e foi ao banheiro. Lavou o rosto, arrumou o cabelo, e escovou os dentes.

Realmente Oikawa tinha razão, seu rosto estava inchado, principalmente debaixo dos olhos. Não daria para mentir sobre o que aconteceu hoje, ainda mais que ele já deve estar presumindo o que houve que justificaria o seu sumiço.

Sem enrolar mais, saiu do banheiro, avistando o garoto em frente ao fogão cozinhando algo. O cheiro de bacon estava maravilhoso, Oikawa preparava a janta, esquentou algumas coisas que já estava na geladeira, e fez o que faltava. Ao perceber que [Nome] o observava, ficou inquieto, parecia que queria dizer algo, mas estava hesitante. Você se sentou na mesa, observando Tooru terminar de fazer a comida, assim que acabou, serviu dois pratos na mesa.

- Achei que estaria com fome, ao ver sua cara tao pálida. Parece que não comeu desde hoje cedo.

- Obrigada - começaram a comer e um silêncio se fez. Só se ouvia os tinidos dos talheres batendo no prato, mas logo o silêncio foi cortado pelo garoto.

- Cadê a sua mãe?

- Trabalhando. Ela vai fazer hora extra hoje, então só vai chegar mais tarde - ouviu-se um resmungo como resposta.

- Então você está sozinha desde que saiu da escola?

- Sim.

- Você veio direto da escola para casa?

- Sim.

- Não aconteceu nada no caminho da escola até em casa?

- Não, eu vim para casa normalmente.

- Eu não acredito.

- Problema seu.

- [Nome].

- Isso está parecendo um interrogatório.

- Eu só estou preocupado com você. Sei que algo aconteceu hoje, e que você não quer me contar.

- Entendo que esteja preocupado, mas eu não estou com cabeça para falar disso agora, então por favor-

𝐼 𝑊𝑎𝑛𝑛𝑎 𝑏𝑒 𝑦𝑜𝑢𝑟𝑠, Iwaizumi HajimeOnde histórias criam vida. Descubra agora