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Megumi olhou para Yuuji e então para Sukuna, ambos eram iguais, exceto que o Beta era muito mais baixo que o Alpha, ele não tinha as marcas em seu rosto, mas tinha duas linhas acima das bochechas, talvez ele também tivesse mais dois pares de olhos.

Yuuji era totalmente o oposto de Sukuna, o Beta parecia ter uma personalidade bastante brilhante, podia perceber apenas olhando para seu rosto sorridente. Por outro lado Sukuna era intimidante à primeira vista, ao vê-lo parecia que iria o comer vivo em uma mordida, foi assim que se sentiu na primeira vez que o viu.

Megumi o cumprimentou de volta e se apresentou também, embora o menino já soubesse quem ele era.

— Me desculpe por não ter chegado antes, Sukuna me disse para sumir — Megumi se virou para olhar o Alpha e parecia irritado, Sukuna instantaneamente tentou explicar como isso realmente aconteceu.

— Pirralho! Eu não disse para você sumir, eu disse para ir com aquele Alpha já que você não queria ir ao casamento.

— Qual é a diferença?

Sukuna massageou sua têmpora direita, depois serviu chá a Megumi e a si mesmo. Antes que Yuuji chegasse e arruinasse a atmosfera que havia sido criada entre Megumi e ele, iria contar ao Ômega sobre um lugar onde queria levá-lo.

Na verdade, era um lugar que planejava levá-lo desde que os dois se casaram, mas as coisas não saíram do jeito que pensava e tudo foi arruinado.

O Alpha lançou um olhar irritado para o Beta, que havia sentado calmamente e estava falando com Megumi como se ele não existisse.

— Ele tem te tratado bem? — Sukuna prestou atenção na pergunta que Yuuji fez a Megumi.

— Para não omitir isso, eu me casei com ele à força e ele continua tirando sarro de mim. Mas, posso dizer que sim — o Ômega falou, depois tomou um gole de chá. Ignorando o primeiro comentário, Sukuna gostou do último e deu a Yuuji um sorriso zombeteiro, mas este o ignorou.

— Sukuna é muito rude, e embora tenha uma cara de quem quer te matar, ele não é tão ruim assim, eu acho — Yuuji estava pensativo.

— Melhor calar a boca, Itadori — Sukuna diz entre os dentes e com uma veia saindo de sua testa.

Yuuji ficou com eles até que Sukuna quase o expulsou porque ele acabou contando a Megumi coisas embaraçosas sobre ele.

— Oh, a propósito. Gojo virá — o Beta anunciou antes de partir.

— Não, eu disse que não quero aquele Alpha aqui — cruzou os braços. — Só aceitei que saíssem juntos, não gosto dele desde que se atreveu a dizer que podia me vencer.

— Bom, tarde demais — Yuuji mostrou a língua para Sukuna e saiu antes de seu meio-irmão jogar o copo de chá nele, que acabou batendo na parede. Megumi quase quis rir de como aquilo tinha sido engraçado.

Estando sozinhos novamente, Sukuna pigarreou para falar.

— Agora que esse aborrecimento passou, há um lugar para onde quero levá-lo.

— É algum lugar estranho? — O Ômega perguntou.

— Nada disso, é um lugar que você pode gostar — Sukuna apoiou o queixo na mão, olhando diretamente para Megumi em busca de uma resposta. Sem pensar muito, o Ômega aceitou.

[...]

Caminharam muito para chegar ao local, mas Megumi não se cansava com tanta facilidade, estava acostumado a longas caminhadas e Sukuna parecia o mesmo.

Quando chegaram naquele local, ficou encantado ao ver a paisagem das cerejeiras. As pequenas pétalas caíam por toda parte, algumas em Megumi, mas Sukuna se encarregou de retirá-las e juntá-las em sua mão.

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