PRISCILLA NARRANDO...
Minha filha gosta da melhor amiga e estava sem jeito de nos contar achando que íamos brigar com ela. Fiquei pensativa com relação a isso e tinha que conversar com a minha esposa sobre isso. Demiti a Roseli e contratei uma nova babá chamada Luciana. Ela é bem carismática e a Agnes já gostou dela de cara. Eu não trabalho de manhã, e a Agnes vai para escola a tarde, mas a maioria das vezes a gente precisa sair pra resolver alguma coisa e precisamos deixar a Agnes em casa. Ela melhorou do problema renal graças a Deus, estávamos aliviadas. Trabalhei durante o dia e ia trabalhar a noite num jantar especial. Cheguei em casa as 2 da manhã, Natalie dormia, tomei um bom banho coloquei um pijama, escovei os dentes e fui ver meus filhos. Todos estavam dormindo, cobri a Agnes que sempre se descobre durante a noite e fui para o quarto, fechei a porta. Natalie estava descoberta, sua camisola subiu um pouco e deixava a mostra sua calcinha que era bem pequena. Dei um beijo na sua coxa e fui subindo os beijos devagar o que a fez se deitar com a barriga para cima. Subi mais um pouco sua camisola e beijei sua barriga logo dei um beijo em seu pescoço. Seu cheiro gostoso ficou impregnado no meu nariz.
Nat: Amor... – resmungou meio sonolenta.
Eu: Te amo... Muito... Minha cheirosa, maravilhosa, gostosa – a beijei. Nosso beijo ganhou intensidade e encerramos quando faltou ar. Ela se sentou na cama eu acabei de tirar a camisola dela, tirei a minha. A ajudei a tirar a calcinha e eu tirei a minha.
Nat: Saudade de você – falou arrastado beijando meu pescoço. Ela pegou a minha mão que estava em uma de suas pernas e colocou em seu sexo molhado pronto para mim – Hum... – eu a toquei com delicadeza e sensualidade e ela fez o mesmo comigo. Não parávamos de nos beijar. Logo nos separamos para conseguirmos unir nossos corpos num encaixe perfeito entre nossos sexos. Gememos juntas quando sentimos o contato. Eu a beijei e depois de alguns minutos sentindo nossos corpos nos entregamos ao orgasmo. Ela deitou com parte do seu corpo em cima de mim. – Eu te amo... a cada dia mais – suspirou.
Eu: Eu também te amo meu amor... – dei um beijo na cabeça dela. Ficamos em silêncio por um momento e então chamei a atenção dela. – Amor?
Nat: Hum?
Eu: Acha que estamos sendo duras com nossas filhas? – ela me olhou.
Nat: Como assim?
Eu: A gente ao invés de fazer com que elas confiem na gente, fazemos com que elas tenham medo de se abrirem com a gente. Primeiro a Serena, com o negócio da virgindade e depois a Luna que ficou numa agonia tremenda porque não sabia o que estava sentindo e a gente não estava presente para abraça-la e ajuda-la a passar por isso. – ela se sentou e eu me sentei de frente pra ela – Será que estamos falhando com elas?
Nat: Não. Eu não acho que seja falha nossa Pri. Temos 4 filhos com personalidades totalmente diferentes. Temos 3 idades diferentes. A Serena não nasceu de nós, mas aprendemos a ser mães cuidando dela e hoje ela é feliz, é saudável, é inteligente. Noah ama cozinhar com você, ele ama estar no restaurante, ama se arrumar, ficar bem vestido e bem penteado e tem uma dúzia de meninas correndo atrás dele e é todo engraçado. A Luna assim como a Serena é uma força da natureza, que ama a vida, que ama os amigos, que é inteligente, sonhadora, e está passando por uma fase de descoberta gigantesca. A Agnes é nossa filhinha fora do tempo, que é só dengo, amor, carinho, cheirinho de bebê, bonecas, panelinhas, desenhos infantis e geniosa. Que gosta de ver o lago, e o pato que mora no lago. Fizemos um bom trabalho com eles. Criamos filhos perfeitos para nós. Sempre fazendo tudo certinho, tudo arrumadinho, sempre estudiosos. O que a Serena fez que te enlouqueceu como esse negócio da virgindade em seus 19 anos de vida?
Eu: Nada – suspirei.
Nat: Nada. Por isso assustamos. Eu entendo seu susto naquele dia, porque eu também não ficaria nada feliz em ver minha filha transando com alguém, mas criamos uma filha perfeita, fora as habilidades como motorista. – rimos.
Eu: É...
Nat: É normal o que ela fez, é normal o que a Luna está sentindo. Tudo tem uma primeira vez. Assim como tem a primeira vez para se namorar uma garota, tem uma primeira vez para transar com o namorado, para esconder algo das mães, para sentir medo porque não sabe se é correspondida no sentimento e para sentir que erramos em algum lugar. Não erramos. Acertamos e acertamos muito. Nossos filhos estão vivendo e é nisso que temos nos apegar. É isso que importa. Eles estão bem e estão felizes. Luna sabe que pode contar com a gente sem reservas e a Serena também.
Eu: Eu te amo sabia? Você é a mulher e a mãe mais incrível que eu conheço - a beijei. A gente acabou transando de novo e dormimos. De manhã a gente desceu pra tomar café e tinha algo estranho. Serena estava enjoada, eu juro que comecei a suar frio com aquilo. De repente a Agnes vomitou no chão a Serena saiu correndo pra vomitar no lavabo.
Nat: Ai meu Deus – me olhou assustada. Eu não sabia se ela estava pensando o mesmo que eu, ou ela estava pensando algo diferente. A Serena logo voltou pálida. Eu e a Natalie falamos ao mesmo tempo, coisas diferente.
Eu: Você está grávida?
Nat: Estão com virose. – eu olhei pra Nat que também me olhou. Logo ouvi o Noah dar ânsia de vômito perto da piscina e vomitando em seguida.
Serena: Não né mãe, está maluca... Mas eu não estou me sentindo bem.
Eu: Luna?
Luna: Eu estou bem... – levantou os braços como quem se rendia e logo arregalou os olhos. A Agnes foi na direção dela e ela pulou o sofá – Sai pra lá Maria Tifóide. Eu não vou pegar a virose de vocês. Estou isolada no meu quarto – subiu correndo para o quarto dela. Fomos cuidar das crianças, de hidrata-los, abaixar a febre que estava alta na Serena e no Noah. A Agnes ainda não estava com febre, mas já tinha começado com a diarreia. No fim do dia, todos nós estávamos péssimos, menos a Natalie e a Luna que se recusava a sair do quarto. Como pegamos a virose? Não sabemos. No meio da madrugada eu não estava nada bem, a Serena estava um caco, a Agnes estava toda mole e o Noah parecia um trapo.
Nat: Amor, eu pedi ajuda, logo chegam. – falava da porta do quarto da Agnes onde eu estava com ela.
Eu: Quem você chamou?
Nat: Pedi home care do plano de saúde. Nunca pensei que usaríamos isso, mas logo chegam. – não demorou muito e os paramédicos chegaram fizeram perguntas e de fato estávamos com virose. Nós três fomos colocados no soro, a Agnes estava tão mole coitadinha que nem chorou quando colocaram o soro nela. No dia seguinte estávamos melhores, a Natalie acabou ficando doente também, mas ela não ficou tão mal quanto nós ficamos. A Luna foi a única que não pegou. Por fim, ela se isolou numa área da casa, o final de semana todo, pedia comida pra ela, pra não ter contato com a gente. Luna é muito fraca pra doença e para dor, então ela se cuida muito e sempre foge quando ficamos doentes. As semanas se passaram e o aniversário da Natalie chegou, eu dei a ela uma joia linda, mandei flores e saímos para jantar só nós duas. Como nos velhos tempos. Era meio de semana então decidimos fazer um churrasco no final de semana com a família toda para comemorar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
SPIN OFF: SENHORITA KATE - ANOS MAIS TARDE - FAMÍLIA SMITH PUGLIESE
FanfictionUm grande amor nasceu de uma noite em uma aventura e uma grande família foi formada. Que tal ver a vida dessa família pela perspectiva dos filhos desse lindo casal, depois de 15 anos tendo se passado??? Fiquem com essa pequena história, sob o olhar...