You Save Me

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Rapaz, por isso que eu tava igual uma idiota lendo e relendo o capítulo final, tentando entender onde eu tinha enfiado ESSE daqui!

Eu esqueci de pôr o capítulo vei KKKKKKKKKKKKKKKKKK Que burra, dá 0 pra ela, meu Deus.

Curtam a leitura KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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Rebecca Sawyer's point of view

-Que porra Rebecca! -Lauren praguejava enquanto estava sentada na poltrona do hospital.

-Meu Deus Laurfal, sinceramente? Precisa transar, está nervosa. Eu tomei um tiro? Sim...

-E poderia morrer, por pouco não atingiu o seu basso Rebecca. -Ela tinha a cabeça baixa, praguejando ao chão tudo o que ela deveria me falar.

-Escuta, eu estou bem. -Ela respirou fundo assentindo. -O mais importante agora, é que Babkin foi preso e que Camila está bem. -Ela passou a mão no cabelo e se levantou. -Você poderá vê-la assim que terminarem de fechar o buraco no ombro dela.

-Agora estamos quites em cicatrizes. -Ela disse tocando a ponta da cama e se aproximando, em busca da minha mão. -Eu tenho um buraco de bala e você também. -Brincou e eu dei risada entrelaçando nossas mãos.

-É, mas pensa pelo lado bom, sua mulher está viva. -Ela riu e se inclinou tocando meu rosto e eu sorri. -Sem selinho dessa vez. -Ela franziu a testa.

-Mas... Eliza? -Sorri e olhei para o vidro vendo a loira de braços cruzados ali.

-É... Ela está olhando para nós agora. -Lauren sorriu e beijou minha testa. -Vai ver a sua garota. -Falei sorrindo e ela assentiu descendo da cama.

Lauren saiu da sala com a ajuda de Eliza que chamou um enfermeiro para guia-la até Camila.

Alguns segundos depois, Eliza entrou no quarto com uma cara preocupada de quem havia chorado.

-Becca... -Ela disse com a voz embargada e eu sorri.

-Não chora, por favor! Eu estou viva. -Ela se aproximou de mim e respirou fundo. -Cuidado, ainda dói.

-Eu sinto muito, foi horrível receber a notícia de que você tinha tomado um tiro. Quando Lauren me ligou, eu estava em aula, saí correndo para te ver. -Ela se calou ao perceber que eu estava sorrindo, olhando-a. -Por que você está sorrindo Rebecca?

-Você é muito linda. -Ela respirou fundo olhando para a janela e seus olhos estavam clarinhos. -Elisa. -Ela me olhou com os lábios reprimidos. -Existem milhares de coisas das quais sou apaixonada. Meu trabalho, as minhas viagens, os meus amigos...

-Como pode ser apaixonada pelo trabalho? Você está em uma cama de hospital bem agora, recém operada, você poderia estar sem os movimentos das pernas agora sabia? Você estaria totalmente destruída se aquela única bala, acertasse o seu basso.

-Já escutei todo esse sermão da Srta. Jauregui. Por quê invés de você brigar comigo, não vem aqui e me dá um abraço? Eu quase morri né? -Ela rosnou levando uma das mãos até o rosto.

-Você ainda brinca com isso Sawyer. -Ela se aproximou relutante e eu toquei seu ombro, impedindo-à de me abraçar.

-Se eu não brincar com a morte, ela acaba brincando comigo. -Sussurrei e levei a mesma mão para sua nuca. -E eu só pensei em você, desde o momento que eu levei aquele tiro. -Ela respirou fundo e seus olhos desceram para meus lábios.

-Becca... Eu não sei se estou pronta para isso. -Disse se aproximando mais e eu umedeci meus lábios.

-É só um beijo, somente um beijo. -Pedi e ela encarou meus lábios, mordendo o seu. -Eu sei que você quer Eliza. -Ela fechou os olhos e se inclinou juntando nossos lábios.

Fechei os meus olhos e aproveitei o máximo daquele beijo. Os lábios de Eliza eram macios como eu sempre imaginei que fossem. Ela beijava tão bem e de forma intensa, como se quisesse passar em um beijo, tudo que ela não podia dizer.

Suas mãos me tocavam com carinho e cuidado, já as minhas, à apertavam com o pouco de força que eu conseguia fazer.

Quando o ar nos faltou, Eliza juntou nossas testas e respirou fundo mordendo o lábio.

-Uau. -Falei baixinho. -Eu não me arrependo de ter esperado todo esse tempo para te beijar, simplesmente o melhor beijo que já ganhei na vida. Posso tomar outro tiro? -Ela rosnou se afastando e eu soltei uma gargalhada.

-Idiota! -Sorri mordendo o lábio e entrelacei nossas mãos. -Eu te beijei Rebecca, mas isso não significa que estou aberta para iniciar algo novo. -Disse sincera, olhando em meus olhos. -Eu preciso me curar, me organizar, ainda tenho sentimentos por Lauren.

-Eu posso te ajudar a se curar Liza.

-Becca, eu sei que gosta de mim. E você é uma pessoa incrível, carinhosa, divertida. Mas eu não posso brincar com os teus sentimentos e fingir que eu não estou apaixonada ainda pela Lauren. -Respirei fundo. -Se me der um tempo, se puder esperar, eu vou me curando todos os dias e vou poder ser para você, alguém além que a metade. -Encarei aqueles olhos verdes clarinhos e suspirei dando um sorriso.

-Tudo bem, eu vou esperar o seu tempo. Mas isso não significa que não vou estar tentando conquistar você. -Ela riu e mordeu o lábio assentindo.

-Claro, você é insistente não é Srta. Sawyer. -Dei risada assentindo e ela suspirou olhando para nossas mãos e fazendo um carinho com o polegar.

...

Camila entrou no quarto com uma faixa no ombro, apoiado por uma tala.

-Outh! -Reclamei rindo e ela fechou a porta revirando os olhos. -Estamos todas quites, agora só falta a Eliza. -Brinquei.

-Só me dar a arma, faço questão de dar o tiro. -Ela brincou de volta e gargalhamos. -Como você está? -Perguntou sentando na cama.

-Eu estou viva, quero saber mesmo como você está. -Ela respirou fundo, tendo os olhos marejados e me olhou forçando um sorriso.

-Eu estou decepcionada. Não imaginei que o meu melhor amigo seria um criminoso procurado pela Interpol. O chão que eu pisava, caiu e eu não tive onde segurar. Foi difícil ver tudo aquilo acontecer diante dos meus olhos. Eu sinto muito Rebecca, eu sinto muito de verdade. Eu não queria envolver vocês nisso. -Respirou fundo e enxugou as lágrimas. -É difícil, de verdade muito difícil. Mas, eu estou bem tirando todo esse fator e meu Deus Rebecca, você me deu um tiro! -Gargalhamos e ela tocou em seu ombro. -Mas está tudo bem, não atingiu nenhum osso, a bala atravessou e atingiu o Anatoly.

-O estrago nele foi maior. -Ela assentiu olhando para os pés. -Eu estou bem e é ótimo saber que você também está. -Toquei sua coxa.

-Você me salvou. -Ela olhou em meus olhos. -Eu não sei se eu estaria viva agora, não sei de mais nada. Eu estava nas mãos dele e você me... Me salvou. Eu sou grata à ti, te devo por isso.

-Não, não me deve nada além de fazer Lauren a mulher mais feliz desse planeta. -Ela fez uma cara convencida.

-Acho que já faço isso. -Dei risada e assenti. -Em falar na princesa, você à viu hoje?

-Sim, ela estava aqui mais cedo. Porém ela disse que iria te ver, não foi?

-Não, fiquei até triste, queria que ela estivesse comigo na sala de cirurgia. -Disse triste.

-Vou ligar para o General, Lauren sozinha não é uma coisa boa. -Peguei o celular e disquei o número de Theo.

Demorou alguns minutos, mas ele atendeu antes que a ligação caísse.

-Sim senhorita Sawyer. -Ele atendeu parecendo estar saindo do carro.

-Theo, você viu Lauren hoje? -Ele riu.

-Não soube, não é? -Resmunguei de forma negativa. -Nos falamos em instantes. -Desligou a chamada e eu olhei para o celular.

-Ele riu e disse que falava comigo em alguns instantes, ainda perguntou se eu não fiquei sabendo de algo.

-A Lauren aprontou alguma será?

-Vindo dela, a gente não espera né? -Demos risada, mas na verdade eu estava apreensiva.

Odiava o fato de Lauren sumir por tanto tempo. Aquela garota não funcionava bem sozinha.

ℬℯ𝓈𝓉 𝒲𝒶𝓎 𝒯ℴ ℒℴ𝓋ℯOnde histórias criam vida. Descubra agora