ℬℯ𝓈𝓉 𝒲𝒶𝓎 𝒯ℴ ℒℴ𝓋ℯ

Better Days

Rebecca Sawyer's point of view

Sentada naquela mesa do restaurante, eu admirava a beleza de Eliza. Ela estava tão linda, houvera repicado o cabelo, estava lindo demais.

-O que tanto você olha? -Ela perguntou pegando a taça de vinho.

-Estou admirando a beleza da minha futura namorada. -Ela me olhou risonha e negou levando a taça à boca.

-Você é convencida. -Sorri e estiquei minha mão, tocando a sua.

-Eu sou realista, ainda vou dizer isso para você. -Ela negou me olhando entre o vidro da taça.

-Depois daqui iremos para a reunião familiar? -Ela questionou colocando a taça na mesa e fez um carinho em minha mão.

-Sim, aparentemente a Lauren tem algo muito importante para comunicar. E eu gostaria de comunicar também, mas você não quer ser a minha namorada. -Dei de ombros tirando sua mão da minha e ela me olhou revirando os olhos.

-Você é uma pidona. -Fiz beicinho. -Vamos jantar e manter uma conversa adulta, tudo bem? -Assenti pegando minha taça e observando-a um pouco mais.

...

Enquanto andávamos nas ruas de Luxemburgo, o frio ali estava relativamente agradável, Eliza se encolhia.

-Espera. -Falei tirando meu cachecol e rodei em seu pescoço, puxando para mais perto.

Suas mãos seguraram meus braços automaticamente e eu mordi o lábio encarando os seus tão convidativos com aquele  batom rosinha.

-Eu sou insistente, você tem toda razão. Mas você não pode ser tão linda assim, tão perto de mim e eu nem poder te beijar. -Ela roçou o nariz no meu e eu fechei os olhos.

-Você pode me beijar Becca. -Ela sussurrou, fazendo seu hálito com cheiro de vinho me inebriar.

-Não me ilude. -Sussurrei e ela abraçou meu pescoço, ficando mais próxima de mim.

Fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, juntando nossos corpos.

-Cala a boca e me beija logo. -Pediu abrindo os olhos e me encarando ansiosa.

Segurei sua cintura com firmeza e tomei seus lábios em um beijo apaixonado. Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, era sempre bom beija-lá. O sabor do vinho se misturando em nossas bocas e minhas mãos escorregando cada vez mais para sua lombar.

Nossos corpos estavam tão próximos que eu conseguia sentir os seios de Eliza sendo pressionados nos meus. Meu coração batia forte enquanto suas unhas médias arranhavam minha nuca, descendo arranhando para meu pescoço e subindo para o meu rosto.

Finalizei o beijo mordendo seu lábio inferior e puxando-o com os dentes. Ao solta-lo, Eliza respirou fundo ficando na meia ponta e abriu os olhos ao ter seus pés totalmente no chão.

-O seu beijo me diz tantas coisas. -Disse juntando nossas testas e ainda estávamos tão juntas.

-Eu espero que coisas boas. -Ela respirou fundo e se afastou de mim quase que abruptamente.

-Eu quero... Quero saber o que é ser amada por alguém, Rebecca. -Ela segurou o cachecol e olhou para nossos pés. -Por que você não me mostra?

Sorri sem acreditar que ela estava falando aquilo. Pedindo aquilo, justamente para mim, a mulher que estava cheia de amor para distribuir para ela. Eu à queria tanto.

-Você só precisa aceitar. -Estiquei minha mão e ela negou.

-Dane-se a razão, eu prefiro me entregar à você de verdade. -Ela jogou o cachecol em meu pescoço e me puxou, para um beijo - desta vez - mais profundo.