28° Capítulo - Reapresentação do Último Capítulo

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Classificação de 14 Anos

Autor: Jean Cllaude

28° Capítulo

Reapresentação do Último Capítulo

Anos depois

Paula


Acabo de revisar mais um contrato com um resort que acabou de ser inaugurado, é pequeno, mas tem um ótimo potencial. Na agência, fechamos parcerias com hotéis e resorts luxuosos, com aquele hotel modesto e até pousadas desde que tenham qualidade. Assim atendemos todos os tipos de pessoas, desde as milionárias até a mais simples, que economizou o ano todo para ter o prazer de viajar com a família. Não temos distinção, o que sempre desejamos é um serviço de qualidade e satisfazer os nossos clientes.

Com apenas um ano após a inauguração, a "Paloma Turismo" se tornou uma das melhores agências de turismo da cidade. Hoje possuímos várias filiais espalhadas pelo Brasil, nunca imaginei que iríamos chegar onde chegamos.

Encosto na minha poltrona e olho os retratos em cima da mesa. Eles contam um pouco da minha história de vida. 

Estico o braço e pego o primeiro porta-retratos, é da minha família, pai mãe e Paloma. Quando eles se foram pensei que iria vegetar, que tinha enterrado o meu coração junto. Um pedaço de mim se foi, mas outro renasceu dentro de mim.

Coloco o porta-retratos no lugar e pego outro, nesse há duas fotos, uma ao lado da outra. A primeira sou eu e Alice, deitadas na cama de solteiro da República, a foto ao lado é minha e do Théo, foi quando comecei a renascer. Coloco o porta-retratos no lugar e pego outro, que tem a foto da inauguração da agência junto com a do meu casamento. O outro é o menor, mas não menos importante. Passo a mão no vidro e, sem que eu perceba, uma lágrima cai dos meus olhos.

— Mas já está chorando de novo — Théo questiona ao se aproximar, mostro a ele a foto. — Daqui a pouco essa princesa vai estar em nossos braços — afirma com um sorriso no rosto.

Estou grávida do nosso primeiro filho. Na verdade, filha, é uma menina, estou com 34 semanas de gestação, na reta final.

— Estou ansiosa para pegá-la e sentir o seu cheirinho — digo.

— Ela vai ser linda igual a mãe — afirma.

— Nossa menina.

— Ana Clara. — Passa a mão na minha barriga.

— Já contou para sua mãe? — Théo escolheu o nome da nossa menina, disse que queria homenagear a mãe, que sempre esteve do seu lado, mas nunca pode se revelar. Eu aceitei e achei linda a sua atitude.

— Vou fazer surpresa. — Sorri.

— Ela vai amar — afirmo. — Me ajuda a levantar — peço, estendendo a mão.

Estou pesada e cansada mais que o normal, andando estilo pinguim, já são os efeitos do final da gestação.

— Sempre. — Me ajuda a levantar.

— Vamos para casa, já acabei por hoje — peço. — Preciso dormir, estou com sono e fome.

— Novidade. Fome e sono é o que você mais tem nessa gestação — diz sorrindo.

Théo segura a minha mão e saímos da sala. 

— Posso nem falar nada porque é verdade e a Ana também não colabora, vive me fazendo comer e mandando eu dormir, sou obediente — brinco.

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