Capítulo 17

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                                                                             Joshua Beauchamp

Me levanto da mesa de reunião e pigarreio para chamar atenção de todos os acionistas da empresa, estendo minha mão para Any que se levanta e vem ao meu lado até a frente da sala. Acabo desviando meu olhar para suas pernas, ela vestia uma blusa social feminina que estava com os três primeiros botões abertos, um paletó azul marinho e uma saia que batia um pouco acima do seu joelho, em seus pés usava um Louboutin. 

Volto minha atenção a suas falas.

— Concordo senhor Santana mas, se nós colocarmos os 50% de desconto em sites e colocarmos um aviso nas sedes que os produtos que estiverem com a etiqueta laranja estão com 50% de desconto chamaremos mais atenção da clientela. Entendo o medo de vocês em relação aos lucros mas se nós colocarmos um preço alto logo de primeira não teremos clientes que comprem os produtos caros, temos de colocar preços baixos e quando percebermos que estamos lucrando bem, podemos aumentar os valores.

— Por que deveríamos acreditar em uma adolescente que nem fez faculdade, que provavelmente vai nos causar prejuízo e pelo que conheço das meninas na puberdade, vai transar com os clientes para tentar vender algo? — sinto minha fúria chegar e percebo-me ficar vermelho de raiva

Quando vou abrir minha boca para defender minha garota, sua mão entra em minha frente e seu corpo começa a andar de um lado para o outro. Com os braços cruzados solta um riso irônico e volta a falar.

— Bom, se formos ver meu histórico escolar e o seu histórico de trabalho veremos que sou melhor que você. Foi eu quem passou na prova para bolsa Universitária em primeiro lugar na Universidade HPG que por um acaso é a melhor Universidade do País, vai ser eu também que irá resolver o problema de lucro para a empresa de VOCÊS, então se eu fosse o senhor, me calaria e escutaria tudo até o fim. — sorrio e vou até seu lado colocando meu braço em sua cintura e fechando a cara para os acionistas.

— Mas, o que me garante que não vá fazer estás coisas? 

— Eu, eu me garanto. Até porquê, não faria nada que prejudicasse a empresa do meu pai, senhor Santana. Por isso, peço que tenha respeito contra minha pessoa. — vejo o queixo de todos cair 

— Você é a filha do senhor Beauchamp? — assentimos e voltamos a explicar todo Marketing que iriamos fazer.

Entro em minha sala e a puxo para um beijo veloz, sinto sua língua em contato com a minha e suspiro. A pego no colo e coloco sentada em minha mesa, levo meus dedos até seu cabelo e os puxo, escutando seu gemido baixo. 

Desço os beijos para seu pescoço e exploro toda aquela área. Abro os primeiros botões de sua camisa com rapidez, vejo-a suspirar e abrir mais as pernas para me acomodar em seu meio. Aperto seus seios por cima do sutiã e escuto seu gemido baixo. 

Sinto seus dedos em minha blusa tentando abrir os botões desesperadamente. Quando já estamos ambos sem camisa, a pego no colo e me sento em minha cadeira. Seguro sua cintura e começo a movimenta-la com força.

Gemo baixo, mordo o lóbulo de sua orelha e sorrio contra seu pescoço. Subo sua saia até sua cintura e mordo os lábios ao ver sua calcinha rendada, passo meus dedos na borda da peça e a beijo novamente.

Iria tirar seu sutiã quando alguém entra na sala e grita.

— MEU DEUS...— levando as mãos a boca faz uma cara de nojo.

— Tia....não é nada disso que...

— Que eu estou pensando? — assinto — É sim, eu acabei de ver você quase transando com sua FILHA. Como isso aconteceu?

— Tia, nós descobrimos um sentimento novo e, e eu não o vejo como meu pai e sim como meu namorado. — frustrada, se arruma e sai da sala.

— Any, espera. — visto minha camisa e saio atrás dela.

Seguro seu braço e a viso para mim, vejo seu rosto cheio de lágrimas e me preocupo. A puxo para um abraço apertado, deixo ela chorar em meu ombro até se acalmar, olho ao redor e vejo todos nos olhando.

— Eu falei que isso não iria dar certo, agora, minha tia está com nojo de mim.

A levo para fora da empresa e entro em meu carro com ela em meu colo estilo bebê. Acaricio seu rosto em quanto a mesma chora em meu peito.

— Amor, olha para mim, ela não está com nojo de você, ela só nos pegou em um momento inusitado e provavelmente ficou desconfortável por nunca ter visto isso na vida. 

Percebo-a ir se acalmando e sorrio deixando um beijinho em seu nariz. Escuto batidas no vidro e me viro, vejo minha tia então suspiro e abro a porta.

— Vamos para casa e vocês vão me explicar tudo direitinho.                                                                                                              

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