Capítulo 11

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                                                                                 Joshua Beauchamp

— Isso, assim mesmo, devagar — sorrio

— Assim? — assinto 

Sorrindo termina de colocar tudo que precisava, a ajudo a se limpar e logo a abraço olhando para o forno.

— Acho que deu certo nosso bolo. — me olha toda suja de farinha 

Começo a rir mas fico sério quando Any joga farinha em meu cabelo, sorrio maldoso e corro atrás dela que já está na sala, a agarro por trás e jogo um pouco da farinha que havia em minhas mãos em seu rosto. 

— Isso definitivamente não estava em nossos planos. Vamos para o banho senhora porquinha — rindo subimos para nossos respectivos quartos.

Estava terminando de me lavar quando comecei a refletir um pouco sobre minha vida, eu e Any ficamos, quase transamos, temos um show para ir daqui três dias, meu pai ficou mal está semana. Achamos que ele possa ter pego um resfriado mas não sabemos ao certo o que é.

Any está quieta, não sai muito do quarto, sempre está com os olhinhos inchados, tem evitado meu abraço e meus carinhos. Pode ser por conta do que fizemos e pelo o que revelei sobre meus sentimentos.

Já trocado bato em sua porta e como sempre a abre com os olhos vermelhos e o rostinho cheio de lágrimas, não falo nada apenas entro em seu quarto e a abraço com força. Nos deito em sua cama e acaricio seus cabelos.

— O que está acontecendo pequena? — escuto seu soluço seguido de um suspiro 

— Eu acho que posso estar amando o senhor. — sorrio e me afasto — Fiquei com vergonha quando me beijou pela primeira vez mas, depois do acontecido em seu escritório perdi um pouco. Só que....não sei se estou pronta para isso sabe? — assinto — Se por um acaso as coisas esquentarem, eu não vou saber o que fazer, não sei se quero perder minha virgindade com meu pai, porquê querendo ou não, nós somos sangue do mesmo sangue, eu sai de dentro de você e...deve ser estranho. E se sem querer eu engravidar? Eu vou ter um filho/irmão e o senhor vai ter um filho/neto? 

— Escuta, nós podemos ir com calma, não precisamos transar agora, podemos esperar o seu tempo. Quanto a gravidez, se caso isso acontecer nós vamos cuidar com todo amor e carinho e quando essa criança já tiver idade contaremos a verdade a ela. Não se preocupe com essas coisas, pelo menos não agora. Tudo que eu mais quero nesse momento é aproveitar o que estamos tendo. Gostei desta sensação de te beijar ou de sentir prazer quando as coisas esquentam. — revelo tudo isso olhando para parede 

— Também gostei destas sensações — percebo-a corar 

— Vem aqui — a puxo para meu colo 

Minhas mãos circulam sua cintura e seus braços se enroscam em meu pescoço, uma de minhas mãos desce por seu corpo e para em sua coxa, a aperto e vejo-a arfar, sorrio e beijo seus lábios rosados. Suspiro durante o beijo ao sentir suas mãos entrarem pela minha camisa e arranharem meu peitoral, ofego e me afasto tirando o pano branco de meu corpo.

Desço meus beijos para seu pescoço e deixo alguns chupões fracos já que vamos ver meu pai ainda hoje, reparo que ela está sem sutiã e seus bicos estão duros marcando a camisa larga que usa, sinto meu pau pulsar e me mexo totalmente desconfortável com a sensação de aperto. Retiro sua camisa de seu corpo e caio de boca em seus seios redondos a escutando gemer alto.

Sorrio e mordo o bico do seio esquerdo com certa força mas não para machucar, Any suspira e puxa meus cabelos forçando minha cabeça em seus seios gostosos.

— Chega — exclamo excitado de mais para continuar e não dar em nada. — Melhor a gente parar por aqui. 

— Tudo bem — vejo que ela está frustrada, provavelmente porquê quer gozar e eu não vou proporcionar isso a ela agora.

— Talvez venha em seu quarto a noite — assente e eu vou embora.

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