Lívia Anthonely
Acordo no meio da noite. Demoro alguns segundos para perceber aonde estou e o que houve.
Voldemort ja não estava mais la. Acredito eu, que tenha ido dormir. Será que já posso voltar para casa?
Estaria desobedecendo uma de suas ordens. Talvez, eu possa inventar alguma história. Se ele me questionar sobre isso amanha, direi que sai logo que amanheceu pois recebi um patrono de minha mãe.
Levanto de minha cama e ando silenciosamente até a porta. O chão era de madeira, seria fácil fazer barulho. Um passo com mais convicção, e ele gemeria provavelmente acordando a todos.
Abro a porta o mais silenciosamente que consigo e começo a caminhar em direção a entrada da frente.
Não sei se há passagens secretas, muito menos saída nos fundos, e tambem sei que é muito arriscado sair pela porta da frente. Contudo, deve ser mais arriscado ainda ficar perambulando pela casa a procura de uma saída nos fundos.
Enquanto caminho, estou atenta a qualquer tipo de barulho. Meus passos são quase inaudiveis. Observo cada centímetro ao meu redor. Não quero ser pega com a mão na massa. Conheço-o e sei que estou sujeita a castigos.
Sinto o chão de madeira gelado em cada passo que dou. Isso se deve ao motivo de eu nao ter encontrado meus sapatos antes de sair do quarto. Eu estava muito ansiosa para sair de lá. Não me sinto confortavel no quarto dele. Para falar a verdade, isso não seria bem visto por todos...
Avisto a escada que da para a porta da frente. Assim que eu sair pela mesma, posso aparatar. Mas para isso, tenho que chegar até o jardim.
Assim que toco o primeiro degrau para descer, sinto mãos em meus ombros nus. Fechei os olhos e suspirei fundo, voltando meu rosto para enxergar a pessoa que me tocava.
Voldemort segurava meus ombros. Suas mãos eram frias e macias, acariciavam minha pele sutilmente. Isso era... confortante.
-- Já está partindo? - Perguntou ironicamente, em seu tom calmo e elegante, fitando-me com superioridade e arrogância.
-- Sim...minha mãe me mandou um patrono... - Murmurei voltando meus olhos para o chão frio, envergonhada.
-- É tão urgente assim? - Questionou segurando um dos lados de meu rosto, voltando-o para que fizessemos contato visual.
-- Sim... meu pai passou mal e... - Interrompeu-me colocando seu polegar sutilmente sobre meus lábios, acariciando-os inquietamente.
-- Eu vou com você. Posso ajuda-la a trata-lo. - Enunciou convicto, enquanto senti meu coração bater mais forte.
-- Não precisa. Ainda é cedo, volte para a sua cama e descanse, Milord... - Segurei sua mão, afastando-a de meu rosto.
-- Eu não pude pregar os olhos uma vez esta noite. Ficarei mais do que entretido em ajuda-la. - Suas palavras podiam determinar o ritmo em que meu coração batia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por Que Tão difícil?-Tom Riddle
FanfictionLorde Voldemort precisa arrumar um jeito de mostrar a todos os seus servos receosos de que ele é capaz de conquistar o que quiser em todo o mundo, isso inclui Lívia Anthonely, a garota mais bonita que alguém já pudera contemplar. * Alguns cenários t...