Capítulo sete

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Lívia Anthonely

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Lívia Anthonely

Assim que ele segurou minha mão, fechei os olhos, e quando os abri, ja estava no mesmo quarto pela qual passei noites ao seu lado.

-- Você ser uma princesa, não é uma surpresa. - Diz ele, retirando seu paletó.

-- Por que? - Ajeitei a alça de meu vestido, estava caindo.

-- Tens a beleza de uma... - Piscou para mim e se aproximou.

-- Pode pelo menos me dar um quarto? - O mesmo parou a minha frente, parecia estar decidindo.

-- Veremos isso amanha, ja esta tarde... Não quer acordar os elfos, não é? - Aquilo era um não.

Ele desprezava os elfos, é claro que não se importa com o descanso ou noite de sono deles. Eu apenas comecei a caminhar lentamente em direção a porta, parei e me virei para ele.

-- Que não seja por isso, posso me deitar no sofá... - Respondi observando-o sarcástica.

-- Não... Você ficará aqui. - Negou se aproximando.

-- Você quer se deitar la? Certamente um cavalheiro nunca deixaria uma princesa dormir em um sofá. Obrigada por se deitar la por mim... - Sorri falsamente e segurei seu braço.

O arrastei para fora do quarto enquanto ele permanecia em silêncio. Antes de fechar a porta, beijei sua bochecha e lhe desejei uma boa noite.

Escorei-me na porta permitindo meu semblante triste adentrar meu rosto. Ele nem bateu nela novamente. Depois disso, não escutei nem um passo. Perguntei-me se ainda estava parado em frente a porta, ou será que ele simplesmente aceitou?

Provavelmente foi o encontro de meus lábios com sua bochecha, devo fazer isso mais vezes, assim, quem sabe, não consigo mais liberdade.

Deitei-me sobre a cama e meus pensamentos pararam sobre meus pais. O que eu diria para eles daqui ha duas semanas? Para onde eu fui?

Amanhã, mandarei uma carta. Ainda não pensei na possível desculpa, mas certamente pensaria em algo bom. Logo após algumas lágrimas, adormeci.

Os raios solares penetrando meu rosto me fizeram despertar, virei-me para o outro lado, em busca de amenizar a luz em meu rosto, então senti mãos afastarem uma mecha do meu cabelo para trás de minha orelha.

Abri meus olhos e me deparei com os lindos olhos de Tom observando-me satisfatoriamente, como se eu fosse a coisa mais enebriante que existisse.

-- Eu devia ter trancado a porta... - Murmurei me virando para o outro lado.

-- Sou um bruxo, posso facilmente abri-la. - Impediu meu corpo de virar para seu lado oposto, segurando o meu com vigor.

-- Então o que acha de fazermos de novo? - Questionei-o de forma divertida, sorrindo.

Por Que Tão difícil?-Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora