Capítulo oito

2.1K 204 115
                                    

Lívia Alfier

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Lívia Alfier

Haviam se passado três dias desde que voltei para os braços e posse do lorde. O tempo está passando devagar. Acredito eu, que pela minha ansiedade de voltar para meus pais.

Eu me sinto vulnerável aqui, apresar de meu treinamento árduo, ele é... Lorde Voldemort. Mesmo sabendo que ele não fará nada de ruim comigo, permaneço afastada, o que vem sendo muito difícil dos últimos dois dias para cá.

Desta vez, nós estamos sempre presentes em festas da alta sociedade. Ele diz que é para promover nosso relacionamento. Há cada dia, um vestido de festa diferente.

Sinto-me diferente estes últimos tempo. Talvez... Melancólica? Meu corpo, mente e alma, estão a procura de algo que possa me afastar da realidade. Algo que consuma todos os meus pensamentos.

Minha aparência está noite, foi escolhida por um outro alguém. Um vestido longo na cor preta cobria meu corpo, exceto em seus decotes, como um do seio até o umbigo, o outro, na coxa direita. Meu cabelo solto e ondulado cobria a parte nua em minhas costas. Minha maquiagem estava escura e bem expressiva, é como se demonstrasse ódio, força, vingança e desejo proibido. Nos pés, apenas um salto alto scarpin na cor presta. Não abusei nos acessórios, um par de brincos chamativos de esmeralda, é uma pulseira de diamantes, que fora comprada por Tom naquele mesmo dia.

Quando o avisto no quintal, ele parece estar mais bonito que eu, mesmo não tendo demorado nem um terço do que demorei para me aprontar.

Aproximo-me do homem, que abraça minha cintura, selando seus lábios contra o meu rosto. Na verdade, o toque dele não era tão ruim quanto deveria ser. Ele conversava com um dos elfos que cuidava da casa.

— Está bonita, Lívia. - Diz ele enquanto separa nossos corpos, observando aquele mesmo elfo seguir para a limousine.

Nada respondo, enquanto ele apenas observa meu rosto em silêncio. Após alguns segundos, sentamos sobre os bancos da parte de trás do automóvel de luxo. Ele tentava acima de tudo, demonstrar seu poder para mim, não para causar inveja, mas para fazer com que eu entenda que ele é um bom partido.

— Está noite, você poderá seguir livremente. - Voltei meus olhos para ele, que já me observava. — Não tente fugir de novo, além do nosso acordo, tenho seguranças que tem permissão para... Feri-la, e a qualquer outra pessoa que tentar tirá-la de mim. - Colocou sua mão sobre minha coxa.

— Você vai me machucar? - Questionei em baixo tom, mas eu parecia zangada.

— Eu não. - Subiu sua mão. — Você. - Colocou seu corpo ao estofado. — É tudo física. Há cada ação, gera uma reação. - Ele sorriu fracamente, voltando seus olhos para o retrovisor.

Com força, tapeei o dorso de sua mão, contudo, ele permaneceu parado, desta vez, voltando seus olhos para a janela. No final, nada de em nada, então finalmente chegamos ao local da festa.

Pouparei os detalhes do recinto, até porque já sabemos que tudo é realmente muito elegante. Ao assunto principal, eu meio que descobri que alguns seres presentes nestas festas da elite, costumam vender coisas consideradas ilegais.

Na última festa que fui, conversei com uma... Portadora destes elementos. Ela me falou mais sobre eles quando cheguei hoje, e resolvi  experimentar um deles.

— Senhorita, é essencial que tome cuidado com tudo o que ingere. - Alertou-me um dos meus seguranças.

Há casa passo que dou, dois homens me perseguem. Eu os subornei para que não compartilhem deste assunto com seu mestre.

Ingeri aquele comprimido com um gole de uísque. Na verdade, eu não queria mais ficar nesta realidade, e ficaria feliz se algo me levasse dela nem que por meros minutos. " Apenas um descanso mental " Foi o que repeti para mim mesma após a segunda pílula, três horas mais tarde.

Enquanto Tom resolvia seus assuntos importantes com outras pessoas, eu me sentei em um sofá no fundo do salão. E lá estava eu, alucinando, drogada e bêbada.

Eu sabia quem faria mal, mas não me importei, na verdade.

A noite seguiu preenchida por bebidas alcoólicas. Naquele sofá, acredito eu, ter derramado pelo menos um gole de todas as bebidas que ingeri.

Senti meu corpo formigar. Eu estava tonta. Era uma deliciosa sensação de fraqueza e desmaio. Eu sabia que não podia levantar, caso contrário, com certeza acabaria desmaiando. Contudo, aquele frio sobre minha nuca, deixava minha vista mais clara.

Mesmo não obtendo uma percepção tão clara de tudo o que estava acontecendo, eu estava liberando tudo o que podia com as lágrimas. Eu me droguei, e não conseguia acreditar que havia chego até aquele ponto.

Todos os sons estavam abafados, todos menos os sons da minha respiração descontrolada. Apenas ela, e um pequeno zumbido. Eu podia sentir o suor escorrer pelo meu rosto.

— Lívia, vamos para casa. - Abri os olhos observando o rosto de Tom. — Levante-se, a festa já acabou. - Ele voltou seus olhos para todas às taças de bebida sobre uma bandeja ao chão.

— Tom... Murmurei seu nome, sentindo as mãos dele me colocarem sentada.

— Vou pega-lá no colo, está bem? - Indagou abraçando meu braço.

Eu devolvi o abraço de forma inocente, fazendo com que ele quase caísse ao meu lado, até porque acredito que ele não esperava.

— Nós podemos ficar aqui só mais um pouco? - Indaguei deitando novamente, e o puxando comigo. — Eu prometo que não vai durar a noite toda. É só até que o efeito passe. - Limpei as lágrimas que deixaram meus olhos.

Ele ficou de pé novamente, observando-me em silêncio, então finalmente segurou meu corpo em seu colo, recusando meu convite. Então o empurrei, o que fez com que ele quase caísse novamente.

Tom colidiu meu corpo com a parede de forma inesperada. Ele estava furioso, e eu podia sentir sua respiração quente e descontrolada revelar isso a mim.

Mas de forma inesperada, enquanto travávamos contato visual, selei nossos lábios em um beijo quente, que foi retribuído por ele, afundando ainda mais o meu corpo na parede.

Suas mãos tomaram conta da minha cintura com vigor, pressionando-a contra o seu quadril. Eu podia sentir meu corpo desmanchar conforme ele desceu seus lábios pelo meu pescoço, adentrando o decote entre meus seios.

Não conseguia pensar, apenas aproveitar aquele momento delicioso proporcionado a mim. Ele pareceu adorar aquilo, meus suspiros lentos e baixos, a fraqueza de meu corpo... Meu gosto.

Abri alguns botões de sua camisa social enquanto ele descia uma das alças do vestido, apalpando minhas costas nuas.

Então separei nossos lábios com um barulho satisfatório, observando-o dar dois passos para trás antes de que tudo o que ingeri está noite, seja posto para fora.

Ele se aproximou e segurou meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto acariciava minhas costas. Eu obtia conhecimento de que Tom sabia de tudo o que eu havia tomado naquela noite, até mesmo das drogas.

Ele permaneceu quieto durante todo o caminho de vota para " casa " .

Por Que Tão difícil?-Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora