Capítulo treze

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Lívia Alfier

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Lívia Alfier

De repente me encontro em um local diferente. Analiso tudo ao meu redor, mas principalmente o cheiro deste ambiente tóxico que fedia a enxofre.

Tudo era completamente vermelho e quente. Havia um lago feito de lava, montanhas com pedras vermelhas, um céu escuro e também vermelho.

Então reparei que segurava duas mãos, os portadores destas estavam prestes a cair sobre a lava fervente abaixo da montanha. Eram papai que segurava a mão de mamãe e Tom.

Ambos imploravam por ajuda. Suplicavam com expressões de terror em suas faces, lágrimas caíam de seus olhos, suas expressões tão horrorizadas quanto a minha.

— Ajude-me, Livia! - Exclamava Tom, repetidamente e cada uma delas parecia mais aterrorizante.

— Ajude-nos, Livia, minha filha querida... - Murmurava minha mãe, voltando seus olhos para meu pai.

Sentia-me completamente confusa e assustada. O que estava acontecendo? Como vim para aqui? Como viemos parar aqui?

Logo entendi que deveria escolher apenas um. Contudo, eu não poderia. O que seria de minha família se eu escolhesse Tom? Mas o que seria de Tom, se eu escolhesse minha família?

Lágrimas sem fim caíam de meus olhos. Suas mãos estavam escorregando das minhas. Eu teria de escolher um dos dois rápido, ou perderia os dois.

Não sabia por que estava tendo que escolher entre eles, ou por que estava com dificuldade em escolher.

Apenas chorava, sabendo que se eu tomasse uma decisão perderia dois dos três, um dos três, ou os três.

Tudo foi muito rápido. Mas então senti a pedra atrás de mim quebrar. Por sua vez acordei em minha cama, assustada.

Levantei aterrorizada, rapidamente ficando sentada. Tom se voltou para mim com surpresa, tocando meu ombro de forma delicada.

— O que foi? - Perguntou com calma, enquanto lágrimas desciam meus olhos.

— Apenas um pesadelo... - Tom acariciou minhas costas e limpou uma de minhas lágrimas com seu polegar.

— Recomponha-se. - Disse com frieza. — Você acabou de dizer. " apenas um pesadelo " . - Ele repetiu minha fala.

Descansei minha cabeça sobre o travesseiro outra vez, de forma lenta enquanto tentava respirar devagar.

— Pareceu tudo tão real... - Eu murmurei já calma. — Fora o pesadelo mais realista que eu já tivera. - Ele suspirou levantando-se.

Por incrível que pareça, está foi a primeira manhã que não desejei acordar na França.

Perguntei-me, o que está acontecendo comigo. Será que realmente estou me apaixonando por ele?  Como poderia tamanha audácia? Acontece, que eu não faço ideia.

Sento a mesa do café da manhã minutos mais tarde. Tom se coloca sentado rente a minha pessoa, observando-me seriamente.

Enquanto comemos, pensamentos vagos surgiram. Pensei que aquele era um momento bastante monótono entre nós, pois após o café da manhã, só voltávamos a nos falar no final da tarde.

Logo eu ja estava andando pelo Jardim com um livro na mão, vestida corretamente. Hoje o sol estava ótimo para pegar uma cor.

Então coloquei um biquíni e um roupão. Desci para a piscina, que ocupava o quintal. Ainda não passava do meio-dia, o sol está em sua ascenção, o meu ser certamente pegaria cor em dez minutos.

Coloquei uma toalha sobre a borda da piscina, a pedra, deitei-me sobre ela, coloquei meus óculos de sol e retirei o roupão, ficando assim, só de biquíni.

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⏰ Última atualização: Jan 01 ⏰

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Por Que Tão difícil?-Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora