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#FadinhaMafiosa
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Taehyung levou se arrastando pela casa, encontrando um Jimin ainda mais sonolento que ele na porta do banheiro.
— Bom dia. – O Park bocejou entrando primeiro.
— Hmm... bodia – Taehyung murmurou voltando para o quarto.
Os dois nem tinham se visto na noite anterior, Jimin acabou chegando tarde e encontrou o amigo já dormindo. Eles não tinham regras muito rígidas de convivência, mas seguiam bem os padrões de colegas de apartamento.
— Como foi ontem? – Taehyung perguntou quando se sentou à mesa para tomar café da manhã com o amigo.
— Meio bizarro para ser honesto. – Jimin respondeu com a bocha cheia de cereal. — Meio triste também... – Comentou
— Triste? Por quê te mandaram embora? – Taehyung perguntou parando a torrada a meio caminho da boca, as contas acumuladas na mesinha da sala eram um problema e com Jimin desempregado o medo do corte da energia e do fornecimento de água era real.
— Não, na verdade quase fui demitido, mas acabei conseguindo ficar. – Jimin foi comentando enquanto comia. — O lugar é estranho, não é uma casa qualquer, é uma mansão, lotada de empregados por todos os lados, e os patrões, parecem uma família de propaganda de ação de graças.
— Então, não sei o que tem de triste nisso, se moram numa mansão e tem muitos empregados quer dizer que são ricos. – Taehyung foi dizendo enquanto se levantava para pegar o iogurte que Hoseok tinha deixado outro dia.
Jimin ficou em silêncio por um tempo, pensando somente em uma pessoa naquela mansão imensa, a garotinha de olhos grandes e tristes.
— A menina. – Jimin disse pensando como formular aquilo. — Acho que tem algum trauma de infância, ela mal fala com as pessoas da casa, é retraída e arisca, tem o olhar mais triste que eu já vi em uma criança.
— O que você acha que é? – Tae perguntou curioso.
— Não sei, mas reparei que ela tinha alguns machucados enquanto brincava com ela, e... não sei.
— Acha que os pais batem nela? – Tae perguntou de olhos arregalados.
— Bem... não sei. – Jimin disse triste só de pensar em alguém machucando Sarang.
— Não se meta. – Tae alertou Jimin, que o observou indignado. — Se for o caso de agressão dá um jeito de denunciar sem se envolver. Sério Minie, você tem a péssima mania de interferir em assuntos que não são da sua conta, e dessa vez está lidando com gente poderosa e rica que pode acabar com sua vida com um telefonema. Ajude a criança, se necessário, sem chamar atenção para si mesmo. – Tae finalizou.
— MENINOS, CHEGUEI! – Hoseok foi gritando enquanto entrava no apartamento, animado como sempre.
— Pelo amor de Deus, nem são sete da manhã ainda. – O Kim resmungou.
— Não seja mal com ele Taehyung, sem ele você não teria esse iogurte caro para se lambuzar toda manhã. – Jimin rebateu, mas ainda pensativo demais sobre o que amigo tinha dito... não se meter, iria tentar.
Considerando que agora sabia o sufoco que levaria para chegar até seu local de trabalho, Jimin saiu de casa mais cedo naquele dia. Estava animado para ver Sarang, tinha até colocado na bolsa um tutu cor de rosa e uma sapatilha de bailarina para presentear a menina.
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Fairy Mafia [CONCLUÍDA]
FanfictionPark Jimin é um dançarino que sonha em ser um professor infantil de dança, para realizar seu sonho, passa a trabalhar como cuidador da filha de Jeon Jungkook para obter experiência, mas se dá conta de que trabalhar para o viúvo mais cobiçado e um do...