Fairy Mafia [CONCLUÍDA]

Vilões para todos os lados

#FadinhaMafiosa

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Taeyong correu até a cozinha encontrando o irmão e a mãe conversando com Seokjin e alguns funcionários, se acalmou antes de chamar a mais velha, diferente do irmão não afobado para contar ao mundo suas descobertas.

Chamou a Sra. Lee com cuidado tentando não chamar atenção dos demais, contando o que havia visto no corredor do quarto de Sarang. Mas, a mulher não soube simplesmente não reagir, encerrando o assunto de forma bruta com os demais, saiu da cozinha com Taeyong e Taemin até seu quarto na ala dos empregados.

— O que disse? – Sra. Lee perguntou nervosa. — Deve estar louco.

— Se não acredita em mim, veja com seus próprios olhos, e escute também se quiser, dá para ouvir os gemidos dos dois do final do corredor.

A mulher precisava ver para crer, ainda desconfiada do filho seguiu até o corredor onde ficava o quarto de Sarang e o de Jimin, ouvindo os gemidos abafados do homem do lado de fora de seu quarto, horrorizada.

O sangue fervendo de puro ódio, Sra. Lee voltou ao seu quarto, mas não sem antes exigir que algumas das faxineiras fosse novamente ao corredor de Sarang arrumar algo que não precisava ser arrumado, para que todos soubessem do promíscuo que o cuidador era.

A mulher não podia acreditar, como Jungkook ousava, como simplesmente ousava seguir em frente, e imacular a memória de Jinah, sua primogênita. Sua menina. Culpava os Jeon's por tudo que dera errado em sua vida. Maldita hora que deu aval para a filha se relacionar com aquele homem.

Eram de classes diferentes, nunca serviriam para ficar juntos, mas a ilusão de uma vida melhor para a menina, somada as declarações de Jungkook a convenceram, e por um tempo tudo deu certo, os dois viviam um romance bonito, apesar de Jeon Nara não permitir o casamento dos dois.

A velha era esperta provavelmente identificou as intenções da sogra do filho, dando a Sarang o sobrenome Jeon, mas a Jinah não.

Quando soube da morte da filha, a mulher perdeu seu chão, quis cuidar de Sarang, mas quem era ela se não uma simples empregada? Jamais conseguiria a guarda da criança se contentando em estar ali no seu posto de empregada, pois assim cuidaria da menina.

Planejou dominar a casa, se aproveitar do luto de Jungkook, mas não contou com os Choi. E quando soube através do fofoqueiro Taemin as condições que sua Jinah tinha sido assassinada, não conseguiu não culpar o Jeon, por tudo aquilo.

E ver Sarang todo dia, deveria ser um alívio, mas não era, a menina se parecia tanto, mas tanto com sua filha que era um martírio olhar para a criança, sua neta, e ver sua Jinah ali, sabendo que jamais teria sua filha de volta.

Por isso ignorava os anseios da menina, permitia as maldades de Lia, apenas intervindo aqui e ali, quando achava necessário, Lia achava que detinha o poder dentro da casa, mas a Sra. Lee, sabia bem como manipular a mansão dos Jeon's.

— Não posso acreditar, não posso, como ele ousa colocar aquele palhaço no lugar da minha Jinah, dar a ele conforto enquanto somos renegados à ala dos serviçais. – A mulher bradava. — Nos trata como se não tivesses direito nenhum sobre aquela criança, a menina nem se quer sabe que sou avó dela.

— Mas, não é como se a senhora morresse de amores pela menina. – Taemin debochou.

— Não importa. É meu direito de avó...