Alguns segredos não devem ser revelados; Algumas mentes não devem ser estudadas; Algumas pessoas não devem ser tocadas.
A história se sucede em um dos anos mais chuvosos na cidade de Paris, localizada na França.
Quando Melinda denuncia seu ex-namor...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No caso dia seguinte Melinda estava vestindo uma saia de seda na cor branca e uma camisa vermelha de manga longa que ficava justa em seu corpo. Ela calçava um par de botas de cano curto e havia passado um batom nude hard nos lábios suaves.
Ela estava com a mochila atrás de suas costas ao lado do armário de Sofia esperando pela declaração que Patrick fez para a loura entregar ao psiquiatra. Melinda assistiu a amiga tira um envelope branco de tamanho médio e entregar a ela.
- Tem certeza que quer mesmo fazer isso? - perguntou Sofia.
- Tenho. - respondeu. - Preciso encontrar uma forma de processar toda a bagunça que se tornou em minha cabeça. - concluiu.
- Bom, eu tenho consultas com o meu psicólogo e...
- Sei muito bem que tipo de consulta é essa. - Melinda a interrompeu enquanto revirava os olhos.
Ao término das aulas Melinda caminhou para fora de Flore White e apanhou um táxi. Ela estava no banco traseiro do veículo quando começou a tocar Shameless na voz de Sofia Karlberg em alguma estação da rádio.
Melinda passou todo percurso com a cabeça a encostada na janela do carro assistindo as pessoas percorrer sobre a calçada e os carros movimentando-se pela Rue des Capucines. Assim que o taxista estacionou o veículo em frente a um enorme prédio pintado de marrom, ela entregou o dinheiro ao motorista e desceu do automóvel.
Melinda adentrou no prédio marrom e caminhou em direção ao elevador que para sua sorte ele estava subindo para o andar onde ficava o consultório do psiquiatra. Quando chegou ao sexto andar, ela caminhou pelo corredor iluminado por luzes fluorescentes enquanto olhava os números dourados grudados nas portas.
Melinda parou em frente a uma porta de número sessenta e três. Ela bateu levemente na porta e um homem que aparentava ter cerca de vinte e sete anos a abriu.
- Você é Edward Ramírez? - ela perguntou olhando fixamente para as íris azuis dele.
- Sim. - respondeu. - Por favor, entre. - acrescentou.
Melinda não imaginava que o consultório do psiquiatra fosse como um apartamento do Brooklin. Os móveis totalmente confortáveis e a decoração caseira a fazia sentir-se em casa. Quando Edward fechou a porta do recinto, ela virou-se para encará-lo e entregou o envelope branco para ele.
- O que é isso? - perguntou curioso.
Edward pegou o envelope e o abriu. Ele olhou a declaração onde o delegado Patrick recomendava a jovem como uma paciente.
- Por favor, sente-se. - ele disse mostrando ela os dois sofás e a poltrona na enorme sala.
Melinda caminhou em direção ao sofá de couro no tom acastanhado que ficava há três metros de distância da poltrona e sentou-se no móvel. Ela colocou a mochila ao lado de seus pés e assistiu Edward colocar o envelope ao lado de um abajur que localizava-se acima de uma mesa alta e redonda.