Vestígios da Inocência

131 26 205
                                    

Deixei acima a música tocada no capítulo

No caso dia seguinte Melinda estava vestindo uma saia de seda na cor branca e uma camisa vermelha de manga longa que ficava justa em seu corpo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No caso dia seguinte Melinda estava vestindo uma saia de seda na cor branca e uma camisa vermelha de manga longa que ficava justa em seu corpo. Ela calçava um par de botas de cano curto e havia passado um batom nude hard nos lábios suaves.

Ela estava com a mochila atrás de suas costas ao lado do armário de Sofia esperando pela declaração que Patrick fez para a loura entregar ao psiquiatra. Melinda assistiu a amiga tira um envelope branco de tamanho médio e entregar a ela.

- Tem certeza que quer mesmo fazer isso? - perguntou Sofia.

- Tenho. - respondeu. - Preciso encontrar uma forma de processar toda a bagunça que se tornou em minha cabeça. - concluiu.

- Bom, eu tenho consultas com o meu psicólogo e...

- Sei muito bem que tipo de consulta é essa. - Melinda a interrompeu enquanto revirava os olhos.

Ao término das aulas Melinda caminhou para fora de Flore White e apanhou um táxi. Ela estava no banco traseiro do veículo quando começou a tocar Shameless na voz de Sofia Karlberg em alguma estação da rádio.

Melinda passou todo percurso com a cabeça a encostada na janela do carro assistindo as pessoas percorrer sobre a calçada e os carros movimentando-se pela Rue des Capucines. Assim que o taxista estacionou o veículo em frente a um enorme prédio pintado de marrom, ela entregou o dinheiro ao motorista e desceu do automóvel.

Melinda adentrou no prédio marrom e caminhou em direção ao elevador que para sua sorte ele estava subindo para o andar onde ficava o consultório do psiquiatra. Quando chegou ao sexto andar, ela caminhou pelo corredor iluminado por luzes fluorescentes enquanto olhava os números dourados grudados nas portas.

Melinda parou em frente a uma porta de número sessenta e três. Ela bateu levemente na porta e um homem que aparentava ter cerca de vinte e sete anos a abriu.

- Você é Edward Ramírez? - ela perguntou olhando fixamente para as íris azuis dele.

- Sim. - respondeu. - Por favor, entre. - acrescentou.

Melinda não imaginava que o consultório do psiquiatra fosse como um apartamento do Brooklin. Os móveis totalmente confortáveis e a decoração caseira a fazia sentir-se em casa. Quando Edward fechou a porta do recinto, ela virou-se para encará-lo e entregou o envelope branco para ele.

- O que é isso? - perguntou curioso.

Edward pegou o envelope e o abriu. Ele olhou a declaração onde o delegado Patrick recomendava a jovem como uma paciente.

- Por favor, sente-se. - ele disse mostrando ela os dois sofás e a poltrona na enorme sala.

Melinda caminhou em direção ao sofá de couro no tom acastanhado que ficava há três metros de distância da poltrona e sentou-se no móvel. Ela colocou a mochila ao lado de seus pés e assistiu Edward colocar o envelope ao lado de um abajur que localizava-se acima de uma mesa alta e redonda.

O Soneto Do Cisne NegroOnde histórias criam vida. Descubra agora