Feelings

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Já se passaram exatamente um mês que eu estou na torre. E o pior de tudo é que estou criando algum tipo de sentimento pelo senhor Stark, atração, sentimentos quentes, quando sinto sua mão sobre meu ombro, sinto uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo, isso está me perturbando. Não sei se é só atração, ou admiração, ou se é só minha virgindade falando.
Tento não me iludir, ele é um homem adulto, e hétero. Sem falar que é bilionário, vai que ele pensa que pode ser interesse da minha parte.

Balanço a cabeça para não pensar nisso. A porta do elevador se abre e eu adentro a oficina, eu tenho melhorado bastante, fazendo acadêmia, consultando direitinho, eu disse que vou mudar então eu vou! Hoje tem consulta com o Sam às duas Horas da tarde. Entro na sala o Senhor Stark conversa com a Sexta sobre uma apresentação, tomo meu remédio como sempre, e vamos ao trabalho, e ele sempre veste essas regatas, que dá para vê todos os seus músculos, abdômen, e braços forte, sem contar a sua mão forte com veias querendo saltar quando o mais velho coloca algum tipo de força.
Pai algo aí está conspirando contra mim.

A manhã foi corrida depois do almoço fui me arrumar, quando saio do quarto o senhor Stark estava me esperando ao lado da porta do elevador, com uma cara de tédio, acredito que me atrasei. O bilionário estava radiante como sempre, com seus ternos perfeitamente sob medida. Chego perto do homem e já posso sentir seu cheiro amadeirado, tão bom. 

— Eu demorei tanto assim? — Pergunto soltando um sorriso. 

— Demorou, e eu não gosto de esperar. — revira os olhos então sorrio soprado devido a sua marra. 

— Me desculpa, não farei mais o senhor esperar. — ele me analisa de cima a baixo. 

— É bom mesmo pirralho. — o mais velho ainda me analisava, e seu olhar percorria cada sentimentro do meu rosto, e do meu corpo, me arrepio devido a intensidade do seu olhar. 

— Tem algo de errado comigo senhor Stark? — Pergunto sem jeito.

— Não nada, vamos. — um sorriso sínico surge em sua face antes do mesmo virar as costas entrando no elevador. 

Optei por não falar mais nada, por mais que eu queira saber o que se passa em sua mente, entramos no elevador indo para a garagem. Chegamos ao consultório do Sam, e ele é legal, ele e o doutor estranho, estou obtendo alguns resultados, e como sempre o senhor Stark não entra. 

— Pete! Como vai essa semana? — O moreno vem até mim, me acolhendo em um abraço receptivo. 

— Sam! Até aqui, está indo bem, e espero que continue. — Retribuo o abraço, e logo nos sentamos. 

— Seu leite quente com chocolate. — Tira o copo da máquina que ele colocou ali para nossas seções. 

— Obrigado. — Depois que o senhor Stark fez para mim, aquele era meu preferido, não tão bom quanto o dele mais vale. 

— Como foi semana passada, depois da nossa seção? — Questiona tomando seu café. 

— Bom, foi produtiva, academia, trabalho, consultei com o "doutor estranho"
 — lhe informo, e sorrimos na hora da pronúncia para com o psiquiatra. 

— Dormiu? — Arqueia a sobrancelha. 

— Tenho dormido bem, às vezes acordo com dor, ou com pesadelos, e lembranças daqueles dias. — Tomo um gole do meu leite quente. 

— Tem diminuído, ou ainda vem com muita frequência? — Deixa seu copo já vazio de lado. 

— Tem melhorado mais. — afirmo olhando para minha caneca com leite.

— De zero a dez? — se encosta no encosto da cadeira. 

— cinco. — afirmo passando certeza.

— Então temos progresso. — sorrir vitorioso. 

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