Wishes In France

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Peter Benjamin Parker, um nome que não sai da minha cabeça, e muito menos o seu dono. Ele é um garoto tagarela, não cala um segundo, sempre tem algum assunto para conversar. Se fosse com qualquer pessoa eu mandaria calar a boca na hora, mais se trata dele, sua voz é doce e meiga. Quando a sua frase não começa com "Senhor Stark" ela termina com "Senhor Stark" se isso infla meu ego? E como infla. 

Eu gosto de ouvi-lo falar, da sua empolgação, curiosidades, histórias, ou de como ele fala que sou incrível. Por mais que muitas vezes eu demonstre que estou acostumado, com sua apreciação, e adoração a minha pessoa, não, eu não estou, ou muitas das vezes finjo também não está prestando atenção no que ele fala. Mais eu sempre escuto e guardo tudo o que é necessário. 

Eu não sei como tomei a decisão de leva-lo para casa, quando sai do restaurante, exausto das conversas banais de uma morena burra, que Rhodes me apresentou. Ao sair do restaurante escutei gemidos de dor, não contenho e vou até à pessoa, que parecia está sofrendo, e nessa altura estava, por que quando ele se vira vejo que ele não está nada bem, ele é sexy, sua boca entre aberta, seu pescoço e testas suadas, fazendo o cabelo grudar em seu rosto, sua respiração pesada.

Eu sei que ele estava mau, mais o pirralho despertou desejos em mim, o que é um pouco estranho, já transei com alguns homens, mais nenhum me despertou tanto desejos como ele. Levei o mesmo para casa, e fiquei abismado por saber que se tratava do sobrinho da May. Um garoto inteligente cursava Engenharia Elétrica, e Física, o Happy falava muito sobre como May estava cansada, e não sabia mais o que fazer com o pirralho, e sobre as suas fugas das clínicas, sempre que era levado em um dia, no outro, ele já estava em casa. Achei até legal, ele é esperto, mais a esse ponto ele precisa de ajuda.

Pesquisei toda a sua vida, ele sempre fazia algo relacionado a mim, como o mini reator arc, a faculdade, invenções, entre outras coisas. E eu precisava tirar ele dessa, não pela May, por ele, pelo seu talento, não pelo desejo carnal, que despertou em mim, mais sim, por reconhecer sua capacidade, o que não reconheço em ninguém, ele foi o primeiro e único. 
O encontro novamente e proponho, sua estadia na torre, que trabalhe comigo. É óbvio que aceita, qualquer um aceitaria. 

Mais como nem tudo são flores, eu sabia que ele estava tomando as drogas de novo, pude vê através da sexta. E quando o pirralho hackeou o celular e fugiu, eu fiquei louco, pensei que o perderia, nunca perdi meu controle, como perdei naquele dia, eu gritei, xinguei, quebrei coisas, e quase matei. Como ninguém consegue burlar meu sistema, sem deixar pistas, o encontrei, levei-o para casa, e tudo mudou. Mais não meu desejo por ele, desejo de torna-lo meu.

Eu não podia chegar assim, o menor poderia ser hétero, e gostar de mulher tanto quanto eu, mais para a minha glória não era. Por curiosidade sobre Loki e Bucky na torre, a sós com ele, eu pude ouvir que ele não era hétero. 

No decorrer da sua estadia, fica mais difícil de me controlar, seus olhos grandes curiosos, seus lábios, sendo mal tratados a quase todo momento, quando ele está concentrado e leva a caneta, ou uma chave na boca, mordendo ou chupando. 
Quando ele termina a academia que sobe sua camisa para seca-lo, seu pescoço e seu corpo, necessita das minhas mãos, da minha marca. 

E nem vamos falar do seu cheiro gostoso que me deixa ainda mais louco, ele cheira a caramelo, é um cheiro doce mais não enjoativo, e sim viciante. Ele é tão inocente que não percebe o que faz, e muito menos o meu olhar de desejo sobre ele.O que mais gosto é quando ele tem uma curiosidade, como da vez que ele perguntou por que sexta-feira. 

— Senhor Stark, por que sexta-feira? — O pirralho pergunta, como sempre ele tinha alguma dúvida.

— Eu gosto das sextas-feiras. Bom pelo menos gostava, hoje eu não tenho mais tempo. — lhe respondo saindo de baixo do carro.

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