Encontro de almas

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Oie meus amores! Vocês acreditam que meus amigos e colegas que leem minha fic ficam com ciúmes por chamar vocês por apelidos carinhosos e aceito pedidos de casamentos? enquanto chamo eles de: Cão, cool de cana, troço, peste, etc.

Desculpem o sumiço, a mamacita aqui precisa de umas férias e uma terapia. Sem brincadeiras agora eu estou em uma face frágil, e estou tentando ao máximo conseguir me reencontrar. Por isso a demora.

Interajam por favorzinho.

Vocês estão prontos crianças?

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Com certeza eu tenho outros problemas mas
sinceramente não consigo para de pensar na loira de olhos da cor de esmeralda. Por que meus pensamentos estão tão preços aos sentimentos que está me rodando? E que diabos estou sentindo?

É como nossas almas estivessem se reencontrado naquela noite. Eu já tinha a visto antes, eu já tinha invadido algumas vezes sua casa, Mas nunca olhei nos seus olhos, e como eles são intensos. Nunca tinha sentido sua pele, e porra! como ela é macia, nunca tinha sido chamada para entrar em sua casa e como os detalhes combinam com sua personalidade.

É meus amigos tentei dar o golpe e fui golpeada e agora me encontrava largada as traças, como diria os filósofos contemporâneos Zé Neto e Cristiano.

Mas o que mais me atormenta é... será que ela sente o mesmo?

- Oie meu B.O! — Diz Camilla deitando em minha cama. - Onde tem sorvete?

- Que olho da mulesta viu, lá na cozinha.

- Aí gente, Eu não vou me levantar daqui mais não. Me dá um pouco aí vái! — disse pegando o sorvete. - Mas me diz, o que você tem? Foi porque sei pai voltou ao Brasil?

- Também! Mas Matar o Nego Di doeu mais que achei que doeria, Ele se perdeu mas era uma pessoa boa. — Nos encontrávamos deitadas olhando para o teto de minha suite dividindo um sorvete de menta.

- Eu te entendo mas você fez o que foi necessário. — Tocou em meu nariz e o franzi. - Eu te conheço Ju,  não é só isso, Ou é?

- Não! — suspirei. - Eu... acho que também me perdi dos objetivos.

- Se perdeu? An? Do que você tá falando Juliette?

- Eu estou sentido algo por Sarah, Camilla. Algo que eu nunca senti antes.

- A era isso? Por que se for eu já sabia. Tava na cara, quando eu te aconselhei combinar algo com Marcela era pra não levantar suspeitas, não para fazer ciúmes a ela. — sorriu.

- Como tu está tão tranquila? Amiga, eu to sentindo algo, eu! Juliette! Estou sentindo algo. Isso seria maravilhoso se não fosse por uma pessoa que pode me prender.

- Ou que você pode matar.

- Tu não tá ajudando.

- Aí Juliette para de complicar as coisas. Sarah conhece a Juliette não a Black Widow. O que ela sabe sobre A Black Widow? Que ela é uma mulher? Eu também sou uma mulher! — Ouvia tudo com atenção e com bico formado em meus lábios. - E eu sei que não é só isso. É normal sentir medo.— suspirei.

- Teus conselhos amorosos são os melhores peste. — sorrimos.

Apesar da conversa que tive com Camilla, ainda estou com receio. Não sei bem explicar, é como uma casca que criei depois de traumas antigos que ainda me perseguem. E eu criando uma proteção para qualquer afeto, Camilla por exemplo, teve que levar um tiro para me provar que realmente ela é além de colega, é minha aliada.

Black Widow - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora