Capitulo 21

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Estavam em uma terça feira, Alfonso não comentou com ninguém que iria acompanhado na festa, sempre foi um pouco mais fechado. Anahí sem perceber a todo tempo olhava pro celular no dia seguinte, queria receber uma ligação inédita. Dois dias depois, na madrugada de quinta feira ela estava com as meninas no estúdio de gravação quando o celular apitou na bolsa. Na correria ela viu só depois de uns minutos. Abriu o celular e viu: Uma nova mensagem.


* Acho que to com medo, como faz? *


Sorriu, só aparecia o número, mas ela já sabia quem era. Respondeu.


** Achei que você já tinha me dito o que faria.**


Se encolheu no sofá, estava exausta, passaram o dia e a noite gravando, agora esperava Maite acabar a parte dela e depois Dulce, e antes que pudesse raciocinar qualquer coisa, o celular vibrou, só que desta vez não era mensagem, e sim uma ligação.


Anahí: Pois não? - Brincou.

XXX: É aquela loirinha cantora quem ta falando?

Anahí: Depende de quem quer falar com ela.

XXX: Uma pessoa que ta com medo do bicho papão.

Anahí: Acho que é ela sim, capitão. - Encerrou a brincadeira.

Alfonso: Como sabe que sou eu? Nunca te dei meu celular. - Óbvio que ele sabia, não era burro.

Anahí: É um dos poderes do meu cabelo.

Alfonso: Ah claro. Onde você está?

Anahí: No estúdio, terminei agora de gravar, e você? O que faz acordado essa hora?

Alfonso: Não consegui dormir.

Anahí: Toma leite quente com biscoito. Sempre funciona.

Alfonso: Ah ok. Acho que minha sobrinha de três anos gosta disso.

Anahí: Eu também. É muito bom e sempre me dá sono.

Alfonso: Quantos anos vocês tem?

Anahí: Sabia que é indelicado perguntar a uma mulher sua idade?

Alfonso: Pensei que só com as velhas.

Anahí: Preconceituoso. E se eu disser que sou uma quarentona?

Alfonso: Desculpa, mas ninguém iria acreditar.

Anahí: Seria muito bom, então.

Alfonso: Quem sabe você não chega lá inteirona?

Anahí - deu um risinho: Espero. Quando anos você acha que eu tenho?

Alfonso: Depende do ponto de vista. - Se tacou na cama olhando pro teto.

Anahí: Como assim depende do ponto de vista?

Alfonso: Não querendo ser indelicado mais uma vez, mas como já vou ser... - Ela riu. - Se eu analisar sua cabeça você parece ter uns dezoito vai...

Anahí: Me senti agora. E qual o outro ponto de vista?

Alfonso: Se eu analisar pelo seu corpo...

Anahí - arregalou os olhos e segurou a risada: Quer dizer que você analisa meu corpo, capitão?

Alfonso: Não é isso! - Se embolou. - Mas... Tipo é meio difícil não olhar.

Anahí: Hum... Tenho vinte e três.

Alfonso: Desculpa, não quis dizer no mal sentido.

Anahí – risonha: Tudo bem. É que eu estou com muito sono, acho que vou acabar dormindo sem perceber.

Alfonso: Vou te deixar em paz então.

Anahí: Eu estou em paz... Não precisa desligar.

Alfonso: Tudo bem, eu vou deixar você dormir, amanhã eu tenho treino o dia todo, vou tentar dormir também.

Anahí: Ok... Nos falamos?

Alfonso – sorriu: Por que não pergunta pro tal do destino?

Anahí: Porque eu acho que ele já fez a parte dele muito bem feita.

Alfonso: Ainda bem que fez... Se não eu ia ter que dar mais interferidas.

Anahí - riu baixinho: Talvez elas dessem certo.

Alfonso: Quanto a sábado, tudo certo?

Anahí: Tudo, mas acho que vou ter que ir uma horinha mais tarde, vou ter compromisso antes, tem problema?

Alfonso: Entendi... É que eu tenho que chegar lá até as nove, você acha que consegue?

Anahí: Não... Mas vai você e eu vou depois, chego logo em seguida, me manda o endereço por mensagem ok?

Alfonso: Pode deixar, mas eu te levo de volta. Quero só ver se vai me dar o bolo heim. - Brincou.

Anahí: Fica tranqüilo, não corre esse risco. Boa noite Poncho.


Ela acabou dormindo no sofá, as primas terminaram tarde, foram pra casa e puderam descansar durante o dia, no fim de tarde, mais gravações.

Subitamente é amor - AYA Onde histórias criam vida. Descubra agora