Capitulo 172

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Dessa vez ele quem foi pra casa dela. No elevador, onde ele a abraçava por trás ela virou o rosto e o beijou de novo. Ele a virou e o beijo ia ganhando segundas intenções, sem deixar de ser carinhoso. Entraram na casa se beijando, subiram se beijando, entraram no quarto se beijando e suspirando. Ela sentou na cama e ele meio em pé, ainda a beijando afastava as roupas que ela havia deixado ali, todas caiam no chão conforme iam se deitando. Mataram toda saudade, em uma noite de amor tranqüila, sem pressa. Dormindo abraçados em seguida. Ela acordou muito cedo, mas nem sair da cama conseguiu. Ficou acariciando o "namorado" e o acordou quando viu que ele precisava ir pro treino.

Alfonso: Quando volta agora?

Anahí: Só pra festa da Paty. Vou morrer de saudade. - Beijou o nariz dele. - Morrer mesmo, vai ter que providenciar enterro e tudo mais.

Alfonso: Ai Any que horrror. - A apertou. – Não fala isso nem brincando.

Anahí: Gatito pode tomar seu banho, eu vou preparar alguma coisa pra comer ta?- Esfrego o nariz no dele.

Alfonso: Hum... Vai cozinhar é?

Anahí - com voz de bebê: Si me voy. Mããããsssss... Eu não garanto que vai ficar bom.

Alfonso: Ai meu Deus, vou me preparar então. - Riu do tapa que levou.- Ta, então deixa eu levantar que vou atrasar.


Ela preparou um café simples, suco, colocou frutas e fez lanche pros dois. Ele desceu já pronto. Já tinha até umas mudas de roupa lá, assim como ela no apartamento dele.


Alonso: Hum... Tá uma delicia linda.

Anahí - sorriu feliz: YESS! - Pulou no colo dele - Jura?

Alfonso: Juro.

Anahí: Viu só! Eu sei muito bem cozinhar quando faço direitinho e com calma.

Comeram juntos em uma melação que só vendo.

Anahí: Ah! Amor você não pegou aquele seu casaco preto daí não né? - Perguntou já se despedindo dele na porta.

Alfonso: Não, ta ai por quê?

Anahí: Pra eu levar na viagem. - Trocavam vários beijos. - Amenizar a saudade sabe.

Alfonso: Linda. - A apertou - Tenho que ir até daqui um mês e meio. - Fizeram careta.


Ela ficou parada na porta vendo ele sumir. Respirou fundo e o peito doeu de saudade antecipada, ou não. Doía por gritar o que sentia e não ser ouvido. Doía de tanta demora pra expor seus sentimentos. Saiu correndo descalça, só com a camiseta dele da noite anterior.

Anahí: Poncho espera! - O alcançou prestes a entrar no elevador.

Alfonso: Já bateu saudade? Que? Você ta bem? - Ela estava estranha.

Anahí: EU TE AMO. - Disse ofegando de medo e se atirou nos braços dele. - Eu te amo muito. Muito, muito, muito mesmo. - Ainda ofegava junto dele, precisava dizer, ou explodiria guardando aquilo pra ela. O encarou.

Alfonso - sorria confuso pela repentina declaração: Eu t...

Anahí – interrompeu: Shii. - O impediu de falar com o indicador, colando suas testas e sorriu. - Não fala.

Alfonso: Mas eu p...

Anahí - atropelou sua fala: Não. Quando eu voltar ok? Eu não quero que diga por que eu disse. - Deu um selinho carinhoso.

Alfonso: Não é i...

Anahí: Cala a boca Alfonso! - Falou autoritária e ele riu com ela. - Eu te amo e ponto. Ponto não, vírgula. - Passou o dedo pelo nariz dele. - E você só vai me dizer se sentir, e tiver certeza.

Alfonso: Quando você voltar. - Beijou delicadamente sua testa. - Mas espera. - Segurou seu braço antes dela sair. - Diz de novo? - Pediu sorrindo fofo. - Várias vezes?

Anahí - riu: Yo te amo mi amor. – Colou a boca em seu ouvido e sussurrava sem parar, intercalando a frase com beijinhos - Te amo. Mucho, mucho.


Depois de muito mais dengo ele foi. Nada estragou o dia. De nenhum deles. Ela não comentou com as primas sobre o que havia acontecido. Todas as noites sonhava com ele dizendo que a amava, e agora ela não tinha mais medo. Agora ela sentia necessidade de dizer o quanto o amava. E ele queria dizer o mesmo, mas ela o impedia, queria ouvir pela primeira vez frente a frente.

Subitamente é amor - AYA Onde histórias criam vida. Descubra agora