Capitulo 133

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Ruth - descendo as escadas: O que houve?

Raquel: O que?

Ruth: Não ouviram? A Any gritando, com essa televisão, não mesmo né.

Dulce - olhou pra fora: Caray! - Saiu correndo com a prima. - ANY! - Se abaixou e mesmo assim a loira não cessou o choro.

Maite: Gatinha... - Apoiou a mão nas costas dela, que estava curvada pra frente, escondendo o rosto nas mãos. - Não... Fica calma. - Ela negou com a cabeça chorando mais.

Raquel: Ah... Eu vou pegar um copo de água. - Ninguém soube o que fazer, o que dizer.

Dulce: Oh Any, não fica assim. Você sabia que ia dar isso.

Maite: Logo vocês conversam. - Alfonso se abaixou na frente dela. - Ela vai ouvir um dia, você vai ver.

Anahí: El. la...n.n.nun..ca...vai..c.ce..der.

Alfonso: Vem cá. - Tocou em seus braços. - Vem linda. - Ela se abraçou nele, e escondeu o rosto em seu pescoço - Vai ficar tudo bem ok? – Beijou sua testa.


Ela soluçava em seu ouvido e ele não soube o que fazer, nunca tinha visto ela daquela forma, estava acostumado com a outra Anahí.

Raquel: Toma Any, fica calma. Any... - Insistiu quando ela negou.

Alfonso: Deixa ai Quel, ela já toma. - O celular dela começou a tocar.

Maite: Oi tio. Sim... Não ela... Ela te liga depois.

Anahí: Dame - Pai. - Se abraçou a Alfonso mais uma vez. - Pai me ajuda.

Henrique: Não Any, não fica assim.

Anahí: A .Ma..r.ri. ela brigou comigo, ela... Fo... oi.. ho.rr.ív..vel.

Henrique: Oh meu amor, não chora, não parte mais meu coração. Se acalme ok? Se acalme e me liga, eu juro que vou escutar e te ajudar sim?

Anahí: Ok.

Henrique: Eu vou lá falar com a sua irmã pessoalmente e depois com sua mãe. Conversei com a Lupe, não vimos nada demais em mudar mais rápido pra capital. Eu te amo muito, muito, muito, muito.

Anahí: Gr..aci..as. Te a.. am.mo.

Ruth: Quer alguma coisa querida?- Ela negou tentando se acalmar. Engoliu o choro e tentou ligar pra irmã.

Mariana: Não quero falar com você! Eu odeio todos vocês!- Ela chorava do mesmo modo

Anahí: Mariana me escuta caray! Eu não posso ir ai e não posso te seqüestrar! O papai ta indo ai, ele vai falar com você e com ela, mas pára de falar essas coisas! Que droga!

Mariana: É EU SOU UMA DROGA PRA VOCÊS MESMO! NÃO LIGA MAIS, QUANDO EU FUGIR DE CASA NINGUÉM VAI RECLAMAR!- Falando isso desligou.

Anahí: CALA ESSA BOCA! VOCÊ NÃO SABE O QUE TÁ FALANDO! MARIANA!

Anahí: AI QUE DROGA! - Apertou o braço dele se aninhando lá, ele estava ajoelhado e ela no chão de lado se apoiando nele.

Dulce: Fica tranqüila, ok? - Acariciou seus cabelos. - Ela vai entender, e vai te ligar, como sempre. E vocês vão voltar a ficar juntas.

Maite: É, ela vai vim pra cá, nem que seja pra passar uns dias ok? Logo a gente tem férias também e ai você vai poder ir ver ela, seu pai, sua mãe.

Anahí: Ninguém entende. Ninguém. - Tentou se acalmar. - Ela me odeia! Eu não consegui por ela. Ela... Falou, ela gritou e... Eu nunca mais vou ficar junto dela como antes... – Caiu no choro de novo.

Alfonso: Shii, ela não te odeia. - Alisou seu braço. - Vocês vão resolver.

Raquel: Bebe Any, vai te fazer bem. - Tremula, ela bebeu o copo de água.

Anahí: Brigada.

Maite: Quer conversar?

Anahí: Ta doendo.

Alfonso: Não fica assim não gatinha. - Levantou o rosto dela e enxugou o mesmo. - Vai passar. - Ela suspirou. - Prometo que vai.

Raquel: Eu to lá dentro, se precisar. - Piscou e saiu com a mãe, deixando só os três lá com ela.

Dulce: Mais calma? - Ela assentiu tentando sorrir. - Own, minha manhosa. A gente te ama ta? Muito, muito, muito. - Pegou em sua mão direita e Maite em sua esquerda.

Anahí: Eu amo muito vocês também.

Maite: E você é nossa irmã, você sabe, sempre.

Anahí - sorriu de canto: Sempre, mas é que... Eu sinto saudade e ela não entende que eu faço tudo por ela, mas minha mãe que não quis... - Fungou. - Eu juro que eu tento, eu juro.

Maite: A gente sabe, e como todas as outras vezes vocês três vão se pedir desculpas e tudo fica bem.

Dulce: Chama a gente qualquer coisa ta bom?- Beijocou sua bochecha, assim como a morena e saíram.

Alfonso: Oh minha lindinha. - Beijou todo seu rosto. - Não fica assim com essa carinha que eu não sei o que fazer pra te ajudar. - Ela olhou pra cima tentando segurar as novas lágrimas que vinham.

Anahí: Me abraça? Me abraça forte.- Ele sorriu e a abraçou, a confortando em seus braços.

Alfonso: Eu to com você também, sempre. Ok?

Anahí: Brigada. - Suspirou. - Brigada. - O apertou mais.

Subitamente é amor - AYA Onde histórias criam vida. Descubra agora