Capitulo 120

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Alfonso: Problemas?

Anahí: Hum?

Alfonso: Ta ai, toda pensativa.

Anahí: Preciso trazer elas pra cá. Minha irmã vai surtar se o namorado e a amiga vierem e ela ficar.

Alfonso: Então traz.

Anahí: Não é fácil. Minha mãe bate o pé pra ficar, ela gosta daquela vida, lá ela tem o que fazer, e eu sei que, no fundo, ela quer ficar perto do meu pai. Não tanto por ela, mas pela Mari.

Alfonso: E se teu pai viesse? Nunca tentou conversar com ele, a mulher dele, sei lá?

Anahí – pensou: É... É uma alternativa. Eu vou falar com a minha mãe, se ela ainda teimar eu falo com meu pai. É bom, porque eu sinto muita falta deles. Muita mesmo parece que meu coração fica menor quando ela chora me chamando.

Alfonso: Eu nunca vi você tão triste. Mas vai dar certo.

Anahí: Vai. Eu preciso que de. Eu ia pra lá essa semana, mas elas foram viajar e acabaram voltando antes. Enfim... Amanhã eu vou resolver. E ai? Achou alguma coisa boa?

Alfonso: Quer escolher? - Se sentaram no chão na frente do armário.

Anahí: Hum... Qualquer um, a gente vai ficar se agarrando mesmo. - Deu ombros.

Alfonso: É eu pensei nisso, mas sei lá. - A olhou. Ela sorriu e se jogou em cima dele. - Au! - Riu a segurando.

Anahí: Eu já disse que você é a coisinha mais linda desse mundo? - Mordeu seu nariz. - Vem liga na TV mesmo e a gente deixa em um canal qualquer que eu quero te beijar logo.

Alfonso – riu: Ok. - Ele pegou o controle, ligou a TV e abriu o sofá, que era estilo sofá-cama. Ela se jogou no mesmo e ele foi logo em seguida.

Anahí: Minha irmã te mandou um beijo.

Alfonso: Quero conhecer sua família, você conhece a minha inteirinha quase. - A puxou e ela ficou com meio corpo em cima do dele.

Anahí: Eu quero que você os conheça também. - Sorriu apoiando o queixo em seu peito. - Minha irmã vai te amar e a Lolinha que é a filha do meu pai então... Se você brincar com ela como faz com seus sobrinhos, não vai te largar nunca mais.

Alfonso – sorriu: Um dia elas vêm pra cá, e ai junta todo mundo.

Anahí - mordeu o lábio: Todo mundo vai ficar mais doido. - Levou a mão direita pros cabelos dele e ficou enrolando os mesmo no dedo. - E a gente mais junto.

Alfonso: Já parou pra pensar na gente? - Colocou a mão na lateral direita de seu rosto. Ela apoiou a cabeça lá e ele ficou fazendo carinho com o dedo em sua bochecha.

Anahí: É o que eu mais tenho feito desde que te conheci. E você? - Se ajeitou e os rostos ficaram frente a frente, continuando os carinhos de antes.

Alfonso: Muito. E cada vez que eu penso eu tenho mais certeza que a gente tem que ficar junto. - Ela sorriu de canto e ele ficou a olhando.

Anahí: Que foi? - Sentiu as bochechas corarem.

Alfonso: Eu acho você linda. Linda, linda, linda.

Anahí: Ai Poncho. Que isso.

Alfonso: Mas eu to falando assim. Você ao natural já é linda, maravilhosa. Parece uma bonequinha de porcelana sabia?

Anahí – sorriu: É?

Alfonso: É. E comecei a perceber isso quando a gente começou a sair junto. Cada coisa que você faz... Pode ser qualquer coisa, você é delicada, mesmo brigando com meu tio. - Ela riu e deu um selinho carinhoso. Demorado.


Ela fechou os olhos lentamente e parou com o riso. Sem desgrudar as bocas ele dava beijinhos, assim com ela. Mas eram estalinhos calmos, diferente dos que trocaram durante esses dias. Ela suspirou e colocou a mão livre na nuca dele, que entendeu e puxou sua cintura, a fazendo flexionar uma perna em cima de si. Aqueles toques faziam a pele dos dois queimar como fogo. Ela abriu a boca dando passagem pra língua dele, e finalmente o beijo aconteceu, as línguas se movimentando em perfeita sintonia, e sem perceberem ela ia subindo mais nele e o beijo ganhando agilidade, mas uma agilidade nem carinhosa nem agressiva. Acabou que ela ficou com uma perna de cada lado e ele com a mão nas costas dela, por debaixo da blusinha de alça dela. Ela se arrepiou e parou o beijo pra tomar ar.

Subitamente é amor - AYA Onde histórias criam vida. Descubra agora