[Volume l "sadfic"]
Tentar se sentir embriagado por bebidas demais deixou de ser o forte de Lúcifer - Ou Jeon Jungkook como preferia ser chamado - quando desejou se entorpecer naquele par de olhos negros pertencentes a Park Jimin.
O garoto de cabelo...
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".. meus cinco sentidos, Desenfreados agora Os tinha, mais do que outrora, Buscando os vícios preferidos." - Reinaldo Ferreira
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Os raios de sol adentravam o quarto, iluminando o ambiente.
Jimin abriu os olhos em uma lentidão extrema, sentindo suas costas doerem e ao tatear o seu lado sentiu o chão frio de madeira ir de encontro aos seus dedos.
Se ergueu assustado e percebeu que havia dormido no chão.
Suspirou fundo ao perceber que não havia indícios de que Jonh havia passado por ali.
Virou rapidamente seu corpo em direção ao seu armário e viu rapidamente o mesmo vulto de sempre balançar suas roupas e fazer as portas se moverem milímetros.
Se fosse no início, aquilo seria bastante aterrorizante para o garoto, mas era tão continuo que Jimin acabou se acostumando.
Assombrações tendem a perseguirem pessoas fodidas na vida.
Era como se tivesse feito amizade com o gasparzinho da vida real.
Caminhou a passos cegos e fechou a porta do armário branco.
Voltou a cama e retirou seu celular de dentro da mochila verde vendo que passavam de sete da manhã e que haviam várias mensagens e chamadas perdidas de Taehyung.
Preferiu não retornar nenhuma delas e passar em outro momento na casa dele.
Se espreguiçou e pegou uma toalha limpa na gaveta da cômoda de madeira e caminhou até o banheiro onde escovou os dentes e tomou um banho morno para eliminar os pequenos resquícios de suor existentes em si.
Quando terminou o banho e andou poucos passos até o espelho e viu uma pequena mecha preta na frente de toda a sua cabeleira clara.
Arregalou os olhos e tocou calmamente a mecha.
Puxou achando que era algum aplique mas sentiu a dor de alguns fios se desgrudarem do couro cabeludo quando fez tal ato.
— Ok, calma Jimin, muita calma nessa hora. — Disse a si mesmo.
Ficou um bom tempo mexendo na mecha escura visível em si e estava pasmo de como aquilo havia acontecido.
Não haviam resquícios de tinta no cabelo, e muito menos cheiro.
Quando saiu do banheiro enrolado em uma toalha azul, caminhou até o quarto e pegou uma calça moletom preta que estava em cima da cadeira perto da escrivaninha e um casaco cinza em cima da cama.
