[Volume l "sadfic"]
Tentar se sentir embriagado por bebidas demais deixou de ser o forte de Lúcifer - Ou Jeon Jungkook como preferia ser chamado - quando desejou se entorpecer naquele par de olhos negros pertencentes a Park Jimin.
O garoto de cabelo...
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"Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos" - Vinicius de Moraes
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A segunda-feira chegou e junto dela os raios quentes do sol que adentravam o pequeno quarto de Jimin e aqueciam o ambiente.
A neve já não era tão gradativa e o pouco sol que surgia entre as nuvens era o suficiente para derreter de pouco em pouco as grandes massas de gelo que cobriam as ruas.
A dor de cabeça do garoto ao abrir os olhos e se levantar rapidamente foi instantânea. Esfregou os olhos sentindo um cheiro extremamente fraco de algo estragado dentro do cômodo.
Procurou ao redor do quarto de onde o cheiro vinha, mas não encontrou nada então deixou passar.
Caminhou até o armário o abrindo, retirando de lá um casaco marrom, uma calça jeans clara e uma blusa moletom branca. Suspirou jogando as peças sobre a cama e abrindo as janelas do quarto em seguida.
Passou a mão pelos cabelos escuros os jogando para trás lembrando do acontecimento do dia anterior ao olhar para a parede ao lado da porta.
Seus olhos marejaram. E ele esfregou o pescoço engolindo seco ainda sentindo o aperto.
Ele apenas lembrava de lapsos do que havia acontecido.
Mas doía, de todo jeito doía, dentro dele doía.
Jungkook surgindo do nada. Jonh no chão e muito, muito sangue. Depois foi um completo breu.
Respirou fundo e pegou a toalha caminhando até o banheiro. Era a última semana de aula, Taehyung não estava ao seu lado e era muito provável que se Jimin não tomasse uma iniciativa em relação ao amigo, ele nunca mais estaria.
Aquilo estava lhe atormentando muito mais do que perguntar a Jungkook o que ele havia feito em relação a Jonh.
No fundo do coração amargurado do garoto, ele desejava que Jonh estivesse morto.
E que Taehyung voltasse para perto de si.
Deixou de lado por um momento aqueles pensamentos inofensivos e vestiu a roupa que separou para frequentar um dos últimos dia de aula.
Tomou um banho calmo, lavou os cabelos sentindo a maciez que antes não existia nos fios brancos e respirou fundo. E chorou.
