14- Detenção

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P.O.V Regulus Black (o pequeno rei mais amado do meu coração)

Martina e eu passamos o resto do sábado conversando na torre de astronomia, no domingo ficamos com Snape e Bart, os dois estão indignados porque ela venceu eles no xadrez bruxo. É raro ver eles se aproximarem de alguém mas minha deusa conquistou aqueles corações, eles passam mais tempo perguntando por ela do que passam conversando comigo, não julgo. Hoje foi um dia de aula comum, depois de todas as atividades estudantis ficamos com os meninos no salão comunal fazendo o resto dos nossos trabalhos.

-Vamos?- a chamo para podermos ir a sala na McGonagall saber nossa detenção

-Vamos- ela diz pegando a varinha, saímos do seu quarto e coloco a mão na sua cintura, algo que se tornou um ato comum

O caminho até a sala da professora se tornou bastante engraçado com ela, que inventava uma história para cada quadro que víamos, até o Barão Sangrento parou para falar conosco

-Boa noite senhores- diz o fantasma

-Como vai Barão?- ela pergunta

-Fantasmagórico querida- ele diz

-Incrível senhor, nos vemos mais tarde Barão- digo

-Temos que ir a sala da Professora Minerva- ela diz- Até mais Barão

-Até crianças- ele se despede

Ao entrarmos na sala da professora percebemos que somos os primeiros a chegar, então sentamos nas cadeiras que usamos na aula de transfiguração e ela fica brincando com os anéis que estão na minha mão livre, as vezes perguntando sobre o anel, o que me deixa mais fascinado por ela, já que eu não recebo essa atenção em casa e ela realmente presta atenção no que eu digo

-E esse?- ela aponta para anel prata em forma de serpente no meu dedo anelar

-Ganhei assim que entrei na sonserina, meu pai enviou pela coruja no dia seguinte- digo

Ela cansa de brincar com meus dedos e apoia a minha mão na mesa e fica se desafiando a bater o seu dedo indicador entre meus dedos sem encostar em nenhum, e sempre que erra ela bufa e começa de novo me fazendo rir sempre que ela se irrita, ficamos nessa até a professora Minerva e os outros chegarem

-Bom, faremos assim, Sr. Potter ficará com o Sr. Black com o Filch limpando a sala dos ingredientes de poções do Professor Slughorn, a Srta. Lombardi com o Sr. Black limparam a sala de troféus e o Sr. Pettigrew ficará aqui comigo- diz a Sra. Minerva

-Minnie, somos dois Black's- lembra Sirius

-Infelizmente- sussurro e Tina segura o riso

-Então você ficará com Potter- diz a professora apontando para mim- E o senhor com a Lombardi- diz apontando para Sirius

-Eu o que?- eu e Sirius perguntamos ao mesmo tempo

-Professora Minerva, será que não tem como trocar os Black?- Martina pergunta- Se possível, por favor

-Por favorzinho Minnie- James falta se jogar aos pés da mais velha

-Agora que eu sei que não querem, terão que ficar com suas duplas- ela diz- E você Pettigrew prepare a mão, irá escrever bastante- Pedro quase chora

-Não mate James- Martina sussurra para mim- Não irei lhe visitar em Azkaban

-Não posso garantir nada- digo, ela ri me abraçando pela cintura e ponho o braço envolta dos seus ombros- Tome cuidado, mate ele se conseguir

-Tenha paciência- ela diz e beija minha bochecha

-Agora vão- a professora nos expulsa na sua sala- A sala tem um feitiço para abrir somente depois de 2 horas, para garantir que vocês não fujam

Sigo caminho contrário a Martina, acompanhado por James indo para a sala de poções do Slughorn onde Filch estava nos esperando

-Finalmente, tomem- o zelador nos entrega um esfregão com um balde e alguns panos

-Ótimo- eu e Potter falamos ao mesmo tempo e depois nos encaramos revirando os olhos

P.O.V Sirius Black (o cachorrão mais gostoso de Hogwarts)

Eu deveria ficar no meu canto, não ter ido falar com eles, assim não estaria em uma sala com ela pelas próximas duas horas, mas foi mais forte que eu. Minha família fará o que quiser com eles, transformar a vida deles em um inferno, Reg já sofreu mais do que qualquer ser humano suportaria e ela é tão doce, mesmo eu tendo machucado ela no primeiro dia, ela nunca foi grosseira, sempre foi gentil, quase matei Pedro pelo que disse a ela que nem mesmo Remus entendeu minha irritação.

Até pensei em não fazer nada mas me senti mal em pensar nela fazendo tudo sozinha então comecei a limpar, assim que tentei pegar o pano minha mão encostou na dela, ela se assustou com o toque que acabou escorregando, me apressei para que segurá-la e evitar que ela se machuque mas então eu a olhei, pela primeira vez hoje, seus cabelos negros bem alinhados, seus olhos escuros que me olhavam confusa e finalmente seus lábios entreabertos pelo susto, não suportei me aproximei e senti-los nos meus foi doce, meu nariz exalava o cheiro de morango do seu cabelo até que ela me empurra

-Qual o seu problema?- ela grita e então eu percebo o que fiz, beijei ela, a noiva do meu irmão

Eu a beijei

A prometidaOnde histórias criam vida. Descubra agora