24- Emoções

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Sinto seus lábios descendo para o meu pescoço enquanto minhas mãos puxam o cabelo da sua nuca o fazendo arfar, minhas pernas envolta do seu quadril fazem o favor de puxa-lo para o mais próximo possível de mim, um gemido salta da minha boca ao sentir ele apertar a minha cintura enquanto beija minha clavícula

-Já está assim?- ele pergunta dando um sorriso de lado

-O que eu posso fazer, não é?- digo irônica o girando na cama ficando por cima dele voltando a beija-lo

Sinto sua mão entrar pela minha blusa me fazendo arrepiar, por conta da sua pele gelada e seus anéis de prata em contato com a minha pele quente, de repente ele para

-Acho melhor pararmos- ele diz ofegante

-Você está bem?- pergunto

Jogo o cabelo para o lado lhe dando total visão do meu rosto sob a luz dos primeiros raios de Sol que entram pela janela

-Essa é uma visão que eu nunca vou me cansar- ele diz

-Como assim?- pergunto

-Esse rostinho lindo iluminado pela alvorada- ele me dá um selinho- Principalmente com esses lábios inchados de tanto me beijar- me dá outro selinho

-Vai ter que se acostumar, pois eu farei isso o tempo todo- digo lhe beijando e saindo de cima dele

-Eu vou gostar disso, acredite- ele diz se virando para mim e eu faço o mesmo vendo o quanto ele é bonito

-Você é lindo, sabia?- pergunto levando minha mão até o seu cabelo começando a mexer no mesmo

-E você é perfeita- ele diz, depois segura minha mão e a beija na palma- Tem certeza de que não tem nenhuma maneira de adiantarmos esse casamento?

-Só engravidando querido- digo e ele faz uma careta

-Teremos que esperar então, não tenho a mínima intenção de dividir você com ninguém tão cedo- ele diz me puxando para o seu peito coberto pela camiseta escura

-Você anda muito ciumento- brinco começando a desenhar círculos com meu dedo em seu peitoral

-Minha deusa, minha- ele diz beijando minha testa

-Temos muito o que aproveitar ainda pequeno rei- digo

-Tenho que voltar para o meu quarto daqui a pouco- ele diz

-Já é a terceira noite que você entra da forma mais furtiva possível aqui no meio da madrugada- digo e ele ri 

-E você acha muito ruim- ele diz nos girando na cama, ficando entre minhas pernas novamente

-Já é véspera de natal- lembro 

-Você foi uma criança má- ele brinca me fazendo olhar para ele com cara de tédio 

-Você é irritante- digo 

-Você me ama- ele diz me dando um selinho 

-É, eu amo- digo o puxando para outro beijo 

Minhas unham passam pela sua nuca e suas mãos apertam a minha cintura me fazendo arfar

-Tem que ir mesmo?- pergunto sem desgrudar minha testa da dele roçando nossos narizes

-Não quero ir- ele diz beijando a ponta do meu nariz- Mas seu irmão vai me matar se não me encontrar no quarto dormindo ao lado dele

-Enrico não mata nem uma mosca- digo 

-Mas preciso estar inteiro para entrar aqui de madrugada novamente- ele diz rindo 

-Tá bom, vai lá- digo mas o prendo com minha pernas

-Você precisa me soltar- ele diz passando a mão pela minha coxa

-Você pode ir, vá- digo ainda o segurando

-Lhe vejo mais tarde deusa- ele me dá um selinho e eu o deixo ir 

O resto do dia passa tranquilamente, depois que Regulus saiu do meu quarto eu dormi um pouco até ser acordada por Bea pulando em cima de mim mandando eu ir almoçar. Reg apareceu na mesa com a cara tão destruída quanto a minha fazendo meu irmão no encara durante o dia inteiro. A noite fomos nos arrumar para o jantar de natal, ajeito o vestido vermelho no meu corpo e calçando os saltos, me levanto da cama assim que ouço uma batida na porta e eu apenas grito para a pessoa entrar

-Está pronta irmãzinha?- meu irmão pergunta entrando mas para assim que me ver 

-O que foi?- pergunto- Está feio?

-Não, não- ele se apressa em dizer- Você está linda- ele caminha até mim e beija minha testa

-Obrigada- digo sorrindo até perceber que ele estava com os olhos marejados- O que houve?

-Você se parece tanto com a mamãe- ele diz sorrindo e passando a mão na minha bochecha 

-Sente falta dela?- pergunto 

-Todos os dias, mas agradeço imensamente por ter você- ele diz rapidamente por saber o que eu sinto sobre a morte dela- Eu amo você irmãzinha

-Também amo você Rico- o abraço 

-Vocês estão ótimos- diz meu pai entrando no quarto- Está linda querida

-Obrigado pai- falamos em coro 

-Só faço filho bonito, deveria até ganhar um prêmio 

-Prêmio sou eu, o Lombardi mais gostoso- meu irmão diz 

-Vamos descer- diz meu pai e meu irmão estende o braço para mim

-Feliz natal irmãzinha- diz meu irmão beijando minha bochecha  

A prometidaOnde histórias criam vida. Descubra agora