- Promete que você vai me visitar na Igreja quando sentir que precisa de mim? - Mark faz o pedido com uma voz manhosa.
- Eu prometo. - digo a ele, mesmo sabendo que odiava frequentar igrejas.
Mark sorriu, virou as costas e saiu, deixando um vazio no...
Bom, já faz um tempo, não é? Primeiramente gostaria de agradecer a cada comentário e mensagens enviadas por vocês, apesar do meu sumiço, espero que saibam que o carinho é recíproco e de coração.
A boa notícia é que eu trouxe a vocês mais um capítulo novinho a vocês, espero que gostem.
Sobre o meu sumiço, explicarei melhor nas notas finais, até porque não quero tomar muito o tempo de vocês nas notas iniciais. Portanto, nós vemos lá!
Tenham uma excelente leitura.[...]
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Hyuck's Pov on
Eu andava entorpecido pelas ruas da cidade, olhando de maneira turva as luzes dos postes e dos prédios que acendiam em sua rotina, a movimentação das pessoas num vai e vem caótico, apressado. Alguns estavam em busca de mais uma tarefa a se cumprir, enquanto outros voltavam para os seus lares com os seus objetivos diários alcançados, ou não. Muitos estampavam sorrisos enquanto caminhavam, mas por outro lado, havia também pessoas demonstrando preocupação, desgosto e tristeza em seus rostos. Enfim, a noite estava ganhando vida. Talvez houvesse algo na sensação da noite que combinasse com a alma humana, um escurecer que nos permite enxergar melhor a nós mesmos e aos outros também.
Penso que normalmente nós enxergamos as pessoas assim como o dia. Elas podem parecer alegres, iluminadas, simpáticas e acolhedoras, mas ainda assim, isso é o fruto de uma transparência um tanto superficial e limitada. Durante a noite, a revelação da verdadeira personalidade delas é posta em ação. A escuridão representa nossos segredos, nossos medos e nossas inseguranças inibidas durante a luz direta do Sol, essa que expõe apenas a personalidade do nosso personagem em meio aos nossos semelhantes. Do contrário, as estrelas e a lua exibem um brilho tênue, mas fascinante, podendo esse ser comparado aos nossos talentos, sonhos, prazeres e emoções colocados em prática em meio à escuridão, o momento perfeito de realizar algo sem ter medo de sofrer o julgamento das outras pessoas. Sim, as pessoas que julgam as outras, essas mesmas que também se entregam aos sentimentos noturnos, que compartilham dos mesmos sonhos, prazeres e emoções que você. Porém, deixam de sentir a elas mesmas quando o dia nasce, pois precisam viver o personagem superficial de sempre, a fim de não deixarem o posto de ser social, um exemplo de fazer o "certo" e seguir o "caminho do bem", a fim de que as pessoas ao seu redor sintam-se inspiradas por isso. Enquanto que muitas vezes, quem é verdadeiro, quem demonstra a sua essência real em qualquer hora do dia e não usufrui e nem precisa usufruir de personagens superficiais para demonstrar a sua capacidade profissional/social é vista como uma pessoa pervertida, aberta a vicissitudes, louca ou até mesmo alguém digno de pena. Confuso, não? Esta é a vida.