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─ Bom dia senhorita Jones. ─ falou Margareth, a enfermeira.
─ Margareth, quem diria que eu estaria de volta. ─ digo e ela sorri.
─ Ela acordou? ─ ouço a voz de Noah como se ele estivesse muito longe.
Ela assente.
─ Oi meu amor, ─ ele fala se aproximando. ─ como você se sente?
─ Cansada. ─ digo com um pouco de esforço. ─ E com bastante dor no corpo.
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─ Mais algum sintoma senhorita Jones? ─ perguntou a enfermeira.
─ Não sei dizer ao certo, o que aconteceu comigo?
─ Vou deixar vocês a sós para conversarem, estarei do lado de fora esperando. Se precisar de algo baste me chamar. ─ assentimos e ela sai.
─ S/n. ─ suspiro cabisbaixo.
─ Noah. ─ ela me incentiva a falar.
─ Você se lembra do que aconteceu? ─ ela afirma e eu suspiro. ─ O que houve quando eu fui embora?
─ Eu me estressei bastante, minha única lembrança é de deitar na cama por não sentir forças para me manter de pé.
─ Eu fui para a casa da Sina e da Heyoon, onde o resto do pessoal estava, à procura de concelhos pois não sabia o que fazer, e após meia hora conversando eu voltei com a Sabina e encontramos você deitada na cama desacordada com uma poça de sangue em baixo do seu abdômen. Me desculpa. ─ digo com a voz embargada e ela segura minha mão.
Suspiro tentando me acalmar, ela precisa de mim agora. Aperto sua mão antes de dizer:
─ Houve algumas complicações e seria um parto prematuro, ─ na hora ela coloca sua mão sobre a barriga e se assusta. ─-l porém não teve oxigênio suficiente e o Alex nasceu... morto. ─ digo minhas últimas palavras com dificuldade e ela se espanta.
