Um mistério no amor - Duskwood

Intervalo - Hot

    Nenhum dos dois tinha tempo para respirar, além de estarem correndo contra o tempo daquele maldito intervalo imposto pela assassina, também se recusavam a separar seus lábios. Ambos davam a sensação de ansiar por aquilo a muito tempo, tanto que tudo era como se estivessem a anos sem nem ao menos tocarem-se.

Jake estava muito concentrado no que estava fazendo, ao passar seus dedos pelo corpo de (seu nome) ainda coberto pela mesma roupa que usara durante o treino. Tinham trinta minutos para aproveitar ao máximo, antes que Psy começasse a gritar para que todos que ainda estavam nos arredores retornassem, que no caso eram apenas os dois, ao que achavam. Não se importavam se alguém iria ouvir os gemidos que (seu nome) não tentava segurar enquanto seu pescoço era chupado.

Para (seu nome), ver aquele hacker reservado e tímido daquela maneira era tão estranho, e ao mesmo tempo tão excitante. Nem ao menos se lembrava do momento em que se rendeu por completo aos seus braços. Não o impediu em nenhum momento, e continuou aprofundando seus lábios nos deles, enquanto prendia sua mão em seus cabelos escuros e macios.

—Jake... ah! — ao sentir o membro duro ela gemeu, o que fez um sorriso malicioso crescer sobre o rosto de Jake.

Ele a jogou sobre a cama sem muita enrolação, dando a chance de ambos finalmente respirarem.

Jake estava entre suas pernas e continuou seus beijos por cada milímetro de seu corpo, indo até seus seios ainda cobertos apenas por sua blusa, pois naquele dia em específico "se esqueceu" de colocar seu sutiã. Sua fina camiseta bem que deixava seus seios bem à mostra, e isso era enlouquecedor para o hacker.

Ele lambeu a ponta de seu mamilo, e aquilo foi uma tortura para (seu nome) que conseguiu tirar uma ponta de sangue de seu lábio ao mordê-lo com muita força. Isso a fez olhar para seus brilhantes olhos, que apenas suplicavam por mais e mais...

—Não me torture! — implorou (seu nome), como um sussurro tão baixo que ele mal pode ouvir. Sua intimidade se encharcava mais e mais pela pressão que Jake estava fazendo com seu pênis.

—Por que acha que estou te torturando? — ele também disse como um sussurro, e (seu nome) se contorceu.

—Por favor, pare de me torturar... — continuou implorando.

—E o que você quer? — ele se levantou e se pôs para encarar os profundos olhos de (seu nome) que imploravam por ele. —Isso? — ele passou seu membro na entrada dela. Um suspiro saiu de seus lábios, e ela acabou por arfar um pouco alto, cravando suas unhas nas costas do hacker. Por muito pouco sua pele não foi ferida, mas a sensação de ter seus dedos em seu corpo, e seus gemidos percorrendo seus ouvidos quase o desconcentrou. —Responda: o que você quer?

Jake sorria satisfeito, e isso apenas a enlouquecia, mais e mais.

—Jake,... por favor... — continuou sussurrando baixo.

—Acho que não pude ouvir. — suas mãos desceram até sua calça, que foi retirada com muita calma, apenas para que ela fosse a loucura mais e mais.

—Me fode, caralho! Não vê que estamos per... — ele a interrompeu, finalmente introduzindo dois dedos em sua intimidade, permitindo que um alto gemido ecoasse por seus ouvidos.

Em poucos segundos, ele já a tinha pegado por sua cintura, permitindo que ficasse de joelhos entre suas pernas com seu membro pulsante em sua mão. Seus olhos sempre estiveram cravados nos dela.

—Eu finalmente posso dizer que você é minha. — se alguém iria ouvir, não se importava. Quem quer que pudesse ouvir, agora sabia que aquela garota pertencia a ele, e vice-versa.