Passado de uma condenada (parte 2)

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*CAPÍTULO SUJEITO A ALTERAÇÕES* - autora está muito confusa depois de 3 meses sem escrever. Não lembro nem mais como é que se escreve direito. 
   Peço desculpas se o capítulo estiver ruim :)

Próximo capítulo: Alucinações - a chave. (As alucinações não serão iguais as que foram a Jake e Blanche)

- Notas da autora nos comentários - 

    —Como assim "ir com você"? Nenhum de nós pode ir! — Phil seguia Psy, que parecia bem aflita ao caminhar em direção ao seu quarto.

—E por que não? Eu preciso servir de distração para o Jake conseguir ficar, e eu imagino que você não quer correr o risco de ser preso.

—Você não está em condições de sair para a floresta com um puta corte no ombro que acabou de ser aberto. E outra, eu só vou atrapalhar mais do que ajudar.

—Então morreremos juntos.

Os dois entraram no quarto da assassina. Jake estava revirando os papéis que estavam jogados sobre o chão, na tentativa de garantir que Psy não havia deixado escapar nada. Phil detestou ver que ele estava ali, pois ele se lembrava bem do que ele tinha feito a assassina.

—Por que ele está aqui? — perguntou Phil.

—Ele veio se desculpar. Depois eu te explico algumas coisas. — disse a assassina, e Jake logo revirou os olhos pela confiança que ela dava a quem não merecia. —Agora, podemos nos concentrar no que temos que fazer para impedir que tudo dê errado?

—E o que você tem em mente? — perguntou Jake. —Se você pensa em continuar com essa loucura de servir como distração, pode ir desistindo.

—Não, eu não vou desistir. A menos que você seja a distração para nós dois ficarmos, e eu tenho quase certeza que essa é uma péssima opção.

—Essa é a melhor chance que nós temos, Psy. Não há condições nenhuma de você ir! — exclama Jake. —Eu preciso fazer isso, e não tem nada que você diga que me faça mudar de ideia.

—Tá bom. Pode ir.

Jake já estava pronto para continuar rebatendo quaisquer argumentos que a assassina pudesse ter pensado, mas ao ouvir ela concordar tão facilmente, ele praticamente se engasgou. Jamais poderia esperar esse comportamento vindo de Psy, e ele certamente sabia que havia algo a mais nessa rápida concordância.

—Como assim eu posso ir? Você não vai falar mais nada, tipo, nada? Nem um grito, escândalo, manipulação... nada?

—Não. Se você faz tanta questão. Para mim não faz diferença nenhuma. Quem vai correr perigo vai ser você, então eu estou bem tranquila. — ela deu de ombros. —Só uma coisa : leva um dos outros com você para, caso você encontre qualquer agente, eles pensarem que é o Phil.

—Eu não vou fazer isso. Ele pode vir comigo.

—Não, ele não vai com você.

—E por que não?

Até mesmo Phil estava curioso do porquê ele não poderia ir com Jake, já que certamente seria muito mais seguro para ambos.

—Eu gosto de manter as pessoas em quem confio por perto. — disse Psy. —Uma pena que a (Seu nome) não pode ir com você. É muito triste pensar nela acordando e vendo que a única pessoa que ela confia e ama desapareceu, de novo. É uma pena que vocês dois terão que passar por mais essa, onde vocês com certeza ficarão sem se ver por semanas, e se duvidar até dois ou três meses, e isso se você sobreviver.

Jake ouvia Blanche falar, e a cada palavra um grande peso caía sobre suas costas. Ele tentava não pensar em (Seu nome) para não acabar mudando de ideia, mas já era de se esperar que a assassina jogaria um jogo tão baixo. Ele tentava ignorar o que dizia, mas era impossível. Infelizmente ela estava certa sobre cada palavra.

Um mistério no amor - DuskwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora