Um mistério no amor - Duskwood

I am Psy

    Eu e Dan chegamos na casa da Jessy sendo um pouco barulhentos demais, já que pudemos ouvir um resmungo da Jessy quando acabamos batendo a porta da frente

—Onde vocês foram? — ela bocejou

—Comprar remédio para dor de cabeça. — diz Dan. —E eu acho que estávamos sendo seguidos.

—OI?! — Jessy se levantou se uma só vez do sofá. —Em que momento?

—Nós estávamos na farmácia, o Dan já estava pagando o remédio, e eu estava de bobeira. Foi aí que eu senti que havia um par de olhos grudado em minhas costas, e fui correndo avisar o Dan

—E só depois que (seu nome) me avisou que eu pude perceber que estávamos realmente sendo observados. Aí viemos correndo para cá.

—O sequestrador está mesmo querendo nos atingir. — diz Jessy. —Será que ele está nos vigiando agora?

—Eu realmente não queria pensar nisso como uma possibilidade, mas é sim possível. — digo. —Eu até pensei em criarmos alguma armadilha para capturá-lo, mas para ter conseguido atacar a Lilly no meio da rua com ela vazia, ele deve saber tudo que acontece ao nosso redor.

—Vamos esperar os outros acordarem e contamos isso a eles. — diz Dan. —Como será que a Lilly passou a noite?

—Assustada. Eu dormi junto dela. — digo. —Ela tinha medo de que algo pudesse acontecer com ela enquanto ela dormia.

—Ela te acordou?

—Não. Eu fui até seu quarto e vi que ela estava acordada. Lembra quando disse que ela havia pegado no sono, ela fingiu. Ouviu tudo que conversamos e planejamos

—Oh meu deus, você acha que ela ficou preocupada ou algo do tipo?

—Creio que não, pelo menos não com nada que conversamos ou planejamos.

—Melhor assim. — diz Dan. —Ainda tem algo para comer?

—Nem sei como, mas temos algumas sobras. — Jessy caminha até a cozinha. —Quando que você vai pegar suas coisas e trazer para cá?

—Hoje. Acho que deveríamos ir todos juntos. — diz Dan. —(seu nome) pode te fazer companhia nesse tempo

—Gosto da ideia. Vou mesmo precisar da ajuda de (seu nome) com algo que estou planejando. — Jessy sorri para mim

—Você e seus segredos. — reclama Dan

Dan, Jessy e eu preparamos todo o café da manhã, e aos poucos os outros iam acordando, inclusive Lilly que se recusou a falar sobre o ataque por enquanto. Quando todos já estavam acordados, eu e Dan falamos sobre como nos sentimos observados quando fomos a farmácia, e os outros não deixaram de ficar levemente preocupados.

Quando já estávamos terminando de tomar nosso café da manhã, Jessy chega perto de mim e pede que eu a siga até seu quarto pois ela precisava me contar algo. Eu a segui, e logo depois que ela fechou a porta do quarto, começou a dar pulinhos animados

—(seu nome), eu tive uma ideia maravilhosa!!

—Pela sua animação deve ser mesmo, qual foi a ideia?

—Você sabe que no dia do acidente do Dan, eu dei um bolo nele, não é?

—Sei até demais.

—Então, eu queria compensar por aquela noite fazendo um jantar para ele aqui em casa.

—E você quer que eu distraia ele, não é?