JISUNG ⇾ Toda mentira tem limite!

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Numa manhã de segunda-feira como qualquer outra em sua vida, às 08:00 da manhã, pontualmente Park Jisung levantava cambaleante da cama

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Numa manhã de segunda-feira como qualquer outra em sua vida, às 08:00 da manhã, pontualmente Park Jisung levantava cambaleante da cama. Tropeçando em seus tênis esquecidos em frente à escrivaninha, o garoto xingou e saiu desesperadamente procurando o banheiro.

Batendo à porta para se certificar de que não seria traumatizado ao abrir e se deparar com alguém novamente no chuveiro, como acontecera na semana anterior, ouviu-se um breve:

ㅡ Está ocupado!

O suficiente para fazer Jisung soltar um breve suspiro irritado. Reconhecendo a voz amarga de seu primo mais novo, ele se encostou na parede do corredor, esperando por sua vez de usar o banheiro.

Toda manhã, Park Jisung roteirizava maneiras de fugir da situação que o incomodava constantemente, e que, infelizmente, precisava continuar aguentando firme.

Era fato que Jisung não suportava, e jamais suportaria, olhar para a cara de Park Sunghoon enquanto sua mudança não terminasse e os dois se obrigassem a morar pelo mês inteiro juntos.

Jisung contava os dias para quando Sunghoon pudesse pegar suas malas e sair pela porta da frente. O garoto, já aguentando mais do que podia, pensava em todos os segundos sobre como era insuportável estar na sombra de seu primo que vivia rodeado de garotas.

Na cabeça de Park Jisung, ele não se enxergava aos pés de Sunghoon, achava-o mais atraente e carismático. Esquecendo-se até mesmo do que seu talento alcançou com a pouca idade, Jisung estava a poucos passos de uma futura carreira brilhante logo aos dezoito anos. Entretanto, enxergava como algo pequeno perto das conquistas, nem sempre tão incríveis, que seus parentes faziam questão de elogiar à Sunghoon.

É claro, os pais de Jisung trabalhavam durante todo o dia e não estavam ali para ver seus momentos de exaustão, exibindo falsos sorrisos de simpatia, muito menos os momentos em que queria chorar debaixo das cobertas. A situação deixava Jisung incomodado, mas sua cabeça sempre estava erguida em busca de dar o melhor de si.

Sunghoon saiu do banheiro encarando Jisung, o olhar tímido e aparentemente inocente do garoto impedia que Jisung gritasse com ele como tanto queria.

ㅡ O secador de cabelo queimou, desculpe, acho que não vai poder usar hoje. ㅡ Sunghoon resmungou sem ânimo, dando-lhe um sorriso torto e nervoso.

ㅡ Ah, tudo bem. Acidentes acontecem. ㅡ Jisung reclamou ao entrar no banheiro para se esconder.

Jisung sabia do esforço de Sunghoon em tentar uma amizade, mas, ainda assim, não conseguia simpatizar com ele.

Enquanto tomava banho, Sunghoon se arrumava para a escola trancado no quarto ao lado. E, mesmo que tentasse não tirar conclusões precipitadas, Jisung ficava imaginando coisas e tinha receio que seu primo roubasse seus pertences, ou até mesmo mexesse em suas redes sociais enquanto ninguém estava olhando.

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