Em um mundo não tão distante um reino perdido, um lugar escondido do mundo, Halém o reino guardião dos seres encantados, um lugar cheio de magia e encanto onde os seres mágicos são capazes de viver sem se esconder dos humanos.
Sophia Carther uma Jov...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sonhos...... Lembranças….. Alucinações….. O sentimento de conhecimento, de pertencimento, o frio que percorria o corpo não era medo, eu não saberia dizer, pois eu mesma não sei, mais é bom.
No meio daquela floresta eu me sentia em casa, olhei meus pés descalços e a cada passo o tremor percorria meu corpo, uma corrente elétrica que vinha desde as pontas dos dedos dos pés até o último fio de cabelo. Árvores altas e floridas, com suas folhas verdejantes que enchiam os olhos, arbustos cheios de frutinhas, os pássaros cantavam e o sol iluminava com seus raios um pequeno lago mais a frente, onde pequenas fadinhas brincavam a sua beira. Era tudo tão lindo.
Mais a frente no meio da floresta jazia uma grande árvore cheia de belas maçãs, vermelhas como o sangue. Me aproximei da árvore e me estiracei sorrindo para apanhar uma das belas e saborosas maçãs, assim que o fez o cenário mudou de repente, meu sorriso abandonou os lábios assim que tudo escureceu, a maçã em minha mão apodreceu e pude sentir o odor fétido da mesma, soltei-a de imediato, olhei ao redor e a vegetação bela e deslumbrante havia sumido, em seu luga, tudo estava seco e morto, o vento antes fresco agora quente, pude sentir a podridão do ambiente, voltei a olhar meus pés e eles estavam sujos e afundando em uma lama fétida e gosmenta, tentei me mover mais quanto mais o fazia mais meu corpo se afundava, fiquei exasperada, tentei gritar mais minha voz não saia, a lama já estava em minha cintura, não tinha como sair, morreria ali, afogada na lama viscosa e pegajosa que me engolia cada vez mais rápido. Fechei os olhos e fui envolvida pelas trevas.
O cenário mudou novamente, comecei a cair, e fui caindo e caindo, a voz não saia, mais o desespero estava presente em minhas feições.
POW!
O som surdo de minha queda foi ouvido, aturdia abri os olhos, nada além de escuridão, onde eu estava? O que estava acontecendo? Levantei-me e olhei ao meu redor nada, nada até que…
AAAAH CRASH!
O susto foi imediato ao ver que lugar criou outra forma, ao me mover acabei pisando em algo.
CRECK!
Em meus pés crânios secos, ossos espalhados por todo o lado, em minha frente uma nevoa negra que criava a forma vagarosamente, o frio agora era medo, eletrizava todo meu corpo.
Você está sonhando, acorda Sophia, acorda......
Antes nevoa, agora uma espécie de sombra densa e escura, braços vários braços, o que me assustara mais foi ver a face da criatura, sem cabelos parecia mais um cranio seco com grandes nódulos, mais os olhos estavam lá opacos e sem vida, o nariz não existia, pois, dali em diante se rasgava uma feroz bocarra cheia de pequenos tentáculos que mexiam de um lado para o outro me causando náuseas.
