What I Need

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S/n S/s POV

Gael chegou um tempo depois das irmãs dormirem, e eu tive que falar com o médico para permitirem ele ficar ali além do horário de visita e eles me deram um tempinho a mais. Elas voltaram com fome um tempo depois, e eu nunca consegui segurar a risada a ver a cara do Gael de assustado com a altura que aquelas gargantinhas potentes podiam chegar.

A enfermeira achou melhor que elas mamassem ao mesmo tempo e eu fiz careta imaginando como devia ser doloroso, assim que Agnes terminou eu peguei ela no colo e a coloquei para arrotar, levando ela para perto do Gael no Instante seguinte. Ele olhava tudo com a admiração e eu estava achando muito fofo, ele analisava tudo com cuidado e hesitação, seus olhinhos brilhavam, e ele deu um beijinho em cima da touquinha que ela usava e eu fiz um legal com o polegar.

- Elas são iguais, mamãe? - Faço que sim com a cabeça enquanto mexo meu corpo, ninando a Agnes.

- Sim bebê, quando ficarem do seu tamanho nos vamos confudir.

- E como vamos saber quem é quem então? - Juliette sorria para o modo que ele falava enquanto a Manu mamava.

- A gente simplesmente vai saber, mas se elas tiverem um traço diferente, ou qualquer outra coisa, vai ser mais fácil. - Ele vinca as sobrancelhas e me olha.

- Você e o Tio Vicente não são parecidos. - Ele cruza os braços e eu dou risada.

- Quando éramos bebês ninguém conseguia diferenciar a gente, e quando crescemos o suficiente, fizeram isso pelos olhos. - Ele da risada e fixa seus olhos nos meus

- Seus olhos são bonitos, mamãe. - Ele diz e eu sorrio para ele - Não é mamãe Ju?

- Sim, meu lindo. - Agnes dormiu e eu pude colocar ela no berçário móvel tinha vindo para o nosso quarto, do lado da Manuella.

Uma enfermeira veio ajudar a Juliette a tomar banho, e eu saí com o Gael para entregar ele para o Vicente que tinha vindo ver as bebês e também buscar ele. No caminho voltando para o quarto, eu pedi alguns dicas para a médica do que devia fazer para ajudar na melhora dela, e sorri satisfeita com a notícia de que ela receberia alta dali de três dias, se tudo ficassem bem.

Eu iria ficar os três dias com ela, então trabalhava pelo iPad enquanto ela dormia, ajudava com os bebês quando as enfermeiras diziam que eu devia aprender a lidar com elas, e a ficava observando dormir sempre que eu me distraia de um e-mail para outro. Depois dos três dias que ela ja estava com menos dores, e todos os exames tinham sido feitos na bebê, estávamos pronta para voltar pra casa.

As gêmeas ficaram famosas pelo hospital, e vocês deviam imagina o porquê né? Elas finalmente tinham aberto os olhos, e deu para perceber que elas tinham puxado os meus. Então sempre que elas estavam acordadas era uma babação grande em cima delas, e eu estava feliz por isso, muito orgulhosa, fui eu quem fiz elas duas, afinal.

Ja tinhamos sido informadas de que tinham alguns fotógrafos no lado de fora, e eu estava acabadissima para ser fotografada, então coloquei uma máscara descartável e o capuz do moletom, agasalhando direitinho minhas meninas que estavam cada uma em um bebê conforto dormindo como se nada tivesse acontecendo.

Juliette pediu para que evitassemos a exposição delas até que completassem um ano e eu super entendi, a mídia podia ser bastante desnecessária em alguns aspectos, e as decisões envolvendo os nossos filhos e ela geralmente não eram discutidas, se a Juliette não queria divulgar o nome e nem mostrar os rostinhos por enquanto, nos não iríamos e acabou.

Gael veio correndo animado quando nos vou saindo do quarto, e eu puxei um pouco a parte de cima do bebê conforto para mostrar o rostinho da bebê para ele, que sorriu feito o bobão que ele é pelas irmãs. Meu carro estava no estacionamento privado, então tivemos paz e tranquilidade para colocar os bebês confortos e tampar as janelas, que por mais que fosse insulfilm os flashs conseguiam incomodar bastante a vista e alcançar elas la dentro.