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Juliette Freire POV

Quanto mais o tempo passava, mais perto do parto ficava, e isso me deixava ansiosa e consequentemente deixava todos os meu redor ansiosos também. Eu tinha escolhido a cesárea para evitar a dor de duas cabeças passando por mim, então um dia antes do parto eu teria que me internar. O quarto das bebês ja estava pronto, e estava a coisa mais linda do mundo, tudo em amarelo e branco e la dentro cheirava a talco, passava horas e horas do meu dia lá dentro, e isso acalmava bastante elas, quando a S/n cantava elas também se acalmavam.

Por falar na S/n ela estava super animada, e o Gael não desgrudava dela, então ela teve que colocar um cantinho para ele estudar no escritório, e o único momento que ele saia de lá, era quando vinha me mimar e mimar as irmãs, irmãs essas que ele era claramente apaixonado, eu achava a coisa mais linda, e era bom ja que elas reconheceriam a voz dele assim como reconheceria a voz da mãe assim que nascessem.

Depois de muito enrolar ela tinha feito o projeto para fechar o braço de tatuagem, e claro que a mãe dela falou horrores, mas ela pouco se importava na verdade, a relação com o pai também estava bem melhor, e ela conseguiu o perdoar, eles vinham no visitar as vezes, ja que o coroa se recusava a vir morar em São Paulo, era incrivelmente branco e ficava parecendo um camarão mas amava praia. Sobre a S/n tatuada os meus hormônios foram a loucura né? Toda as vezes que eu via ela com alguma camiseta de basquete eu ficava com os hormônios a flor da pele, mas não podíamos fazer nada ja que o sexo foi gentilmente pedido pela obstetra para ser evitado, ja que mais perto da parto séria um pouco perigoso.

Rafa tinha entrado em trabalho de parto primeiro do que eu, na verdade assim que os nove meses foram completados o pequeno Chris resolveu vir ao mundo, decidindo que tinha esperado demais, e ja era hora dele nascer. Todos as nossas amigas  e amigos vinham para a nossa casa hoje, ja que no dia seguinte eu estaria indo para o hospital me preparar, e o Gael ja estava animadíssimo com a ideia de casa cheia.
Escutei a voz da S/n me chamando e coloquei a cabeça para fora do closet, chamando ela ao me encontro.

- Vai querer ajudar para descer as escadas? - Faço uma cara de "óbvio" e ela ri - Ok, pergunta idiota, como minhas princesas estão nessa noite? - Continuo a fazer a arrumar meu cabelo.

- Me apertando, acho que a Manuella está na parte de trás das minhas costelas. - Respiro fundo e nego com a cabeça, me virando para minha esposa.

- E a Agnes? - Ela questiona risonha, colocando a mão na lateral da minha barriga.

- Calma como sempre fica. - Digo beijando seus lábios.

Saímos do quarto depois de eu ter terminado de me arrumar, e a S/n sempre descia um degrau na minha frente para poder me ajudar cuidadosamente a descer, o pequeno pacotinho de panos verdes dormia satisfeito no braço da Bianca que o encarava bobona, e isso me fazia rir, ja a Rafaella estava sentada no sofá enquanto usava a bomba para tirar leite dos seios, a Paola encarava tudo com uma cara engraçada, inclusive elas duas tinham casado, e casamento camren estava marcado para daqui um ano, o casal Rabia ninguém sabia quando ia casar, e a todo mundo a Paola fica azucrinando o juízo delas, igual a Bianca fazia antigamente.

- Parece que o jogo virou não é mesmo? - Paola diz e eu gargalho, ja cansada o suficiente para ter que me sentar.

- Eu estou vendo o peito de Rafaella Kalimann. - Igor diz risonho e a S/n pensa em abrir a boca, Bianca ja estava rindo e ela desistiu. - Não S/n, eu não preciso desses fatos, me poupem.

- Eu não ia dizer nada, poxa. - S/n diz se sentando do meu lado, e chamou o Gael que veio curioso, ficar no meio das pernas dela.

- O que é isso tia Bianca? - Ele questiona interessado.

What I NeedOnde histórias criam vida. Descubra agora