𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐯𝐚 𝐞𝐫𝐚 | ᴛᴀᴋᴀsʜɪ ᴍɪᴛsᴜʏᴀ x ʟᴇɪᴛᴏʀᴀ

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Mitsuya quebrou o silêncio agradável do ambiente, mas a voz dele com um tom suave, soando quase como um sussurro não foi incomodo para você. - O que você acha sobre vida após a morte? - Ele perguntava sem te olhar nos olhos, ainda vidrado nas estrelas.

- Acho que não tenho uma opinião muito bem formada pelo assunto, mas acho as teorias muito fodas. E você? - Também não o olhava, seus olhos estavam focados de mais na lua cheia.

- Não tenho uma opinião totalmente formada, acredito que a vida é única, mas tem coisas que em fazem duvidar disso. 

- E qual foi a última vez, que você duvidou? - Assuntos sem uma resposta concreta, te fascinam. Ver a perspectiva alheia é intrigante, e seus sentidos te diziam que as dele seriam tão boas quanto as suas.

- Talvez naquele dia do shopping. Eu pensei que era só mais uma pessoa aleatória, mas quando olhei nos seus olhos eu senti um arrepio. E depois no dia que você apareceu querendo entrar na Toman, eu não tinha a menor noção que você era tão fora da casinha assim. E mesmo que tivesse te visto apenas duas vezes, parecia que era algo de outro mundo. Como se fosse um dejavu.

- Dizem que quando duas almas tem assuntos inacabados em outras vidas, elas vão se reencontrar até que esses assuntos pendentes sejam resolvidos. - Sorriu pela própria fala, não era algo de seu feitio dizer coisas sobre almas.

- Sendo destino, almas, ou sei lá o que for, to gostando da experiencia. Te conhecer está sendo bom. Digamos que algo me chama a atenção. 

- Idem.- Os dois pararam de olhar o céu e se viraram no mesmo tempo, a troca de olhares naquele instante durou apenas alguns segundos, mas pareceu uma eternidade fitando aquelas orbes cinzas. Logo voltaram á olhar as brilhantes estrelas ao som de you're all i want - cigaretts after sex.

- Kashi. - Chamou pelo roxeado, que sorriu pelo nome.

- Novo apelido? - Perguntou sem te olhar, ainda com aquele sorriso nos lábios.

- Sim, Kashi. Você acredita me Destino? - Sua mente estava completamente nublada, não sabia ao menos de onde tinha tirado essa pergunta, mas ficou com vontade de saber a resposta dele.

- Não tenho opinião formada. E você? - A voz era calma, mas perguntava com curiosidade. 

- Eu não sei. - Seus ideais as vezes podiam ser confusos, as paranoias também. - Uma amiga uma vez me disse que cem dias ruins, pudessem se tornar cem histórias boas. E de alguma forma, isso me remete à destino.

- Essa sua amiga deveria ser bem otimista. - Mitsuya sorria ao falar, talvez refletindo sobre o que você tinha acabado de dizer.

- Elas gostava de sair bastante, dizia que esses dias ruins podiam ser gastos em festas para esquece-los. Festas eram uma segunda casa para ela. - Laura sempre teve diversos problemas, e uma forma de lidar com eles, era os ignorando.

O olhar de Takashi pairou sobre você, te olhando com curiosidade. - E quanto à você? Gosta de festas? 

- Nunca fui à uma. - Continuava á olhar o céu, e a expressão de Mitsuya fi de confusão. Ele poderia jurar que o local que você mais ia, eram em festas. Ele se levantou e estendeu a mão para você, que olhou com duvida, mas aceitou.

- Então você vai agora. - Ele sorriu ao falar, mas sua expressão não foi a das melhores.

- Nem inventa. - Gostava de socializar, mas ainda tinha receio de ir em locais que não conhecia ninguém. As vezes adolescentes te parecem assustadores.

- É na casa de um conhecido de um amigo meu, se vai gostar. - Acabou cedendo, já estava relativamente cansada de perder oportunidades de conhecer pessoas ovas, pelas velhas amizades que ainda te assombravam. As vezes você deve enfrentar seus problemas, e quem sabe fazer amizades possa ser uma boa.