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Mitsuya estava em pé, apenas esperando que Matheus se levantasse. Na mente do garoto, rodavam muitas hipóteses, porém nenhuma delas negava ficar com o garoto. Talvez, fosse apenas um pouco de insatisfação. Pois, a única pessoa pela qual ele aceitou participar, a garrafa não permitia que ele beijasse. 

Já você, apenas olhava os garotos.

Acabaram mudando a ordem, já que que girou foi Bruno. Caiu para Laura, e o garoto não demorou dois segundos para responder. — Beijo.

Ela era a única que estava sentada, mas em uma mesa. Bruno se aproximou, colocando uma das mãos na mesa e a outra na cintura da garota. A partir dali, não foi mais possível ver nada. 

Laura se levantou e girou a garrafa, voltando para seu lugar e respondendo em seguida. — Beijo. 

Aconteceu a mesma coisa que antes, não se foi possível ver nada. Porém, ambas garota estavam com um sorriso nos lábios. 

— Que horas são? — Clara questionou, e simplesmente surtou com a resposta. — Quase 5 da manhã?! 

Não foi apenas ela que entrou em desespero. 

Luana e Matheus tremeram na base, se despedindo e saindo o mais rápido que podiam. Matheus quase carregando a irmã.

Clara foi a próxima, saiu dizendo que iria ficar sem teto. 

Bruno levou Laura, que também estava preocupada com a reação do pai. Também levou Yasmin. 

No fim, sobraram apenas vocês dois. 

— Você não vai embora de moto, ta bêbado. — Disse para o garoto, que sorriu de canto sem forças para negar. 

— Sim, senhora. 

— Levanta ai. — Ele te olhou confuso — Para me puxar, não me aguento em pé. 

Ele fez o que foi pedido, se levantando com custo. Lhe estendeu a mão, que foi aceita sem demoras. Por um segundo, se esqueceu que quando se é puxada tem que levantar. Como não foi, quem veio foi ele, caindo em cima de seu corpo com sorrisos de ambos. 

Quando os sorrisos foram diminuindo, e ambos tomando noção de como estavam, seu olhares se cravavam de uma forma tão intensa que acabar com essa conexão seria o equivalente à que seus corações parassem de bombear sangue. 

O mesmo valia para seus lábios tão perto que quase se roçavam, que foram afastados pelo susto do celular tocando. Ambos riram pouco, até que você atendesse o aparelho. 

— Bom dia, o que foi? — Indagou, colocando celular na orelha. 

Bom dia, eu e a Layla chegamos em 20 minutos. O pai só chega de noite. — Seu coração errou as batidas ao olhar a zona que aquela casa estava. 

Terminando as falas, a mais nova desligou. 

— Seguinte, a gente tem 20 minutos para arrumar tudo isso. — Informou, ambos se levantaram de imediato.

Pegaram sacos de lixo e arrumaram tudo tão rápido que nem ao menos seus cérebros tinham raciocinado o que havia acontecido. Estavam exaustos. 

— Pode dormir — começou —, eu vou esperar minhas irmãs e já vou também. — Bocejou, e o garoto assentiu dizendo que tomaria banho. — Toalha na segunda porta, tem calças de moletom lá, alguma deve te servir. — Se forças para negar, ele subiu as escadas em passos arrastados e lentos. 

Recebeu as garotas, estava caindo de sono. Apenas pediu que elas não fizessem barulho, porque queria dormir. conversaram brevemente sobre o dia delas, e logo subiu para seu quarto em completo silêncio.

Abriu a porta devagar, se deparando com o garoto saindo do banheiro com a toalha branca em volta do pescoço e com a sua calça de moletom cinza. Sorriu de canto, visando ue agora seria a sua vez. Pegou seu roupão e foi direto para o banheiro, antes de fechar a porta, falou apenas três palavras para o roxeado.

— Banho de gato. — Fechou a porta, indo para de baixo da água morna.

Ao sair, se deparou com o garoto deitado ao lado da parede. Aquilo era inadmissível aos seus olhos. 

— O lado da parede é meu. — Pegou seu pijama e voltou para o banheiro, se trocando e se dirigindo para o quarto novamente. E ele não havia se mexido.

Tiraram pedra, papel ou tesoura. Melhor de três. E para sua alegria, ganhou.

Mitsuya respirou pesado, indo para a ponta. Sorriu travessa, passando para o local que iria dormir. As cortinas fechadas e o ar ligado, se cobriu, fechando os olhos. — Boa noite, darling.

— Boa noite, honey.

Dez, quinze, vinte, trinta minutos; e nada de seu consciente desligar e finalmente cair no sono. Se virou, ficando de frente para o garoto que aparentemente dormia. Olhava cada traço do rosto alheio, admirando. 

— Tira uma foto, que dura mais. — Murmurou com a voz rouca, te fazendo sorrir de canto.

— Pensei que estava dormindo. — Disse por entre um sussurro.

— Eu estava. — Murmurou — Mas um certo alguém, não parava de se mover. 

— Foi mal. — Sussurrou.

— Vira pro lado de lá. — Estava tão cansada, que nem pensou em uma piada irônica ou nada. Apenas se virou, suspirando pesado sem pensar. 

Ele se moveu, se aproximando de seu corpo. E então, passou o braço por sua cintura, te puxando para ficar mais perto. A boca do garoto ficou próxima de seu ouvido, sussurrando palavras por fim. — Agora, dorme. — O tom meloso e extremamente baixo, mexeu com sua cabeça e causou borboletas no estômago, seguido de confiança nele. Se sentia segura, em casa como um porto seguro.

Dormiu com isso em mente.


Achei fofos, mesmo sem beijo

1000 palavras

Até o próximo cap, bjs sz

Não esqueçam da estrelinha sz

𝐔𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐯𝐚 𝐞𝐫𝐚 | ᴛᴀᴋᴀsʜɪ ᴍɪᴛsᴜʏᴀ x ʟᴇɪᴛᴏʀᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora