Ficamos conversando por um bom tempo, até eles irem para seus quartos dormir.
Tomei coragem para enfrentar o meu pai com algumas perguntas sobre meus questionamentos que estavam em minha mente.
Saí do meu quarto nas pontas dos pés, pois já são mais de 00:00, horário que ele fica no escritório para escrever naquele caderno imundo, pois todos já estão dormindo.
Entrei sem bater na porta e tranquei a mesma.
Reginald: Número 7, porque não está a dormir?
S/n: Reginald, vou fazer alguns questionamentos e você vai ter que me responder.
Reginald: Como ousa entrar em meu escritório sem permissão e ainda por cima falar assim?
S/n: Não vou falar nada em relação a isso, vim em busca de respostas e sei que você pode me dar elas.
Reginald: Fora de contexto!- ele diz e olha novamente para o caderno, tirando sua atenção de mim.
S/n: Ok, vou sair falando para os novatos que você não passa de um alien que está fazendo experiências na terra com humanos, os transformando em mutantes...- debochei com um sorriso psicopático.
Reginald: Você não tem coragem, isso é irrelevante!
S/n: Vai me dar espaço para perguntar algumas coisas?- faço um olhar mortal para ele, que com isso fazia meus olhos ficarem brancos juntamente com minha mão, por conta de alguns poderes que se acumulam na minha raiva.
Reginald: Pode perguntar...- ele fecha o caderno vidrado em minha mão.
S/n: Bom...- começo a dizer, mas antes apagando a luz que estava em minha palma- Tem como encontrar alguma pessoa em específico, em qualquer lugar no mundo, por exemplo, se ela estiver em uma cidade distante daqui, tem como a localizar?
Reginald: Lógico que tem, algumas máquinas minhas fazem esse trabalho.
S/n: Hmm... e se ela estiver em uma linha temporal diferente dessa e em um lugar totalmente desconhecido por nós?
Reginald: Desta forma, creio que ainda estou em produção de algumas máquinas...
S/n: Ok... era só isso mesmo. Obrigada!- digo me virando para sair dali.
Ele não diz nada, apenas me olha saindo.
Quando estava saindo e acabo de fechar a porta, alguém pula em minha frente.
S/n: PUTA QUE PARIU CACETE!- grito de susto.
Reginald: Número 7 olha as palavras!!!- meu pai me repreende de longe.
S/n: Que merda você quer cabrito!?- pergunto para o Jughead cochichando.
Jughead: Cabrito, sério?- me olha com um olhar de tédio.
S/n: Não gosto que me chamem de S/nzinha, então estamos quites.
Jughead: Tá tanto faz. Vamos sair de casa...
S/n: Que?! Como assim!?
Jughead: Sair, madrugar andando na rua! Como a gente sempre faz nos domingos...
S/n: É, mas nos domingos de...o que... um ano atrás?
Jughead: Relembrando eles, vamos por favor!
S/n: Tá bom, deixa eu só ir ali trocar essa roupa... porque se eu sair com esse pijama... vai ser um desastre quando amanhecer...
Jughead: Ok, te espero atrás da academia.
S/n: Tá bom!
Subo as escadas até o meu quarto e visto um vestido qualquer.
Só coloquei esse porque é confortável e parece um pijama, não sou obrigada a sair como se fosse para uma balada.
Desci de volta e encontrei meu irmão assaltando a geladeira.
S/n: Ei, esse é o pudim da Verônica!- digo quando vejo o mesmo comer.
Jughead: É dela?- pergunta com a boca cheia.
S/n: É, mas agora pelo visto era...
Dito isto ele coloca tudo que estava em sua boca de volta no pote.
S/n: Você tem merda na cabeça, só pode! Que nojo... agora vai ser obrigado a comer de volta... Mano...
Jughead: Mas é da Verônica!
S/n: A gente compra outro pra ela, imundo!- falo me direcionando à porta- Quando acabar me encontra lá atrás.
Jughead: Tá né!- dá de ombros e volta a comer.
Saio antes que eu vomite ali mesmo, vivenciando aquela cena "maravilhosa".
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Que nojo kkkkkk🍋❤️.
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Riverdale, em uma aventura estranha com T.U.A (Sendo reescrita)
Novela JuvenilApós voltarem para 2021, Número Cinco acabou descobrindo uma nova academia que estavam nos lugares dele e de seus irmãos. Provavelmente, ao contrário deles com super poderes, aquela nova academia era comum, só tinha a semelhança de uniformes e da pr...