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Ruggero

Estou deitado com Karol adormecida em meus braços. Sua respiração está calma, e seu rosto sereno.

Eu não imaginaria que pudesse ser feliz novamente, mas é exatamente isso o que estou sentindo. Felicidade me define nesse momento.

Tive a noite mais incrível de toda minha vida, com a mulher que está aconchegada em meu corpo dolorido.

Fui extremamente cauteloso, quis fazer de sua noite perfeita, e para mim foi mais que isso.

Karol confiou a mim sua inocência, seu amor, e pureza. Eu queria dizer a ela que a amo, mas não consegui.

Eu percebi que ela ficou triste quando disse que me amava e eu covarde não retribuí. Mas ela tratou de fingir que não foi afetada pelo meu medo.

— O que tanto pensa Senhor Pasquarelli? — Pergunta Kah se mexendo um pouco.

Seus olhos estão fechados. Mas seu sorriso está nos lábios.

— Em como sou um homem de sorte. — Digo beijando seu lábios.

— Nisso você tem toda razão. — Concorda comigo. — Se casar com Karol Sevilla não é para qualquer um. Tem que ser muito sortudo mesmo.

Me levanto e começo a fazer cócegas em sua barriga. Ela gargalha alto.

— Para Rugge. — Pede ofegante.

— Só se você me der um beijinho. — A chantageio.

Ela sorri e passa os braços em volta de meu pescoço, e me puxa para junto de si.

Quando nossos rostos estão a centímetros um do outro, Karol sorri e dá uma lambida em meu rosto.

— Você irá se arrepender por isso Senhora Pasquarelli. — Finjo irritação.

— Isso é para o Senhor Pasquarelli aprender a não me fazer cócegas, enquanto estou com a bexiga cheia. — Fala sorrindo. — Não seria nada agradável em minha lua de mel, fazer xixi na cama.

Meu sorriso se alarga, tenho pensamentos nada agradável em minha mente.

— Nem pense nisso. — Me olha séria.

Minhas mãos vão para sua barriga novamente. Mas ela é mais rápida e me empurra para o lado e monta em cima de mim.

Prende meus braços em cima de minha cabeça, e sorri maliciosamente.

— Estou encrencado? — Pergunto.

— Com certeza está. — Acena com a cabeça.

Começa a beijar meu rosto, desce para o meu pescoço, e mordisca minha orelha.

— Estou gostando desse castigo. — Falo.

Karol sorri, beija meus lábios com desejo, se levanta da cama e vai para o banheiro, rebolando como se não tivesse me deixado na mão.

— Está gostando do castigo agora querido? — Pergunta sem ao menos olhar para trás.

Bufo frustrado. Essa mulher ainda me levará a loucura.

"Uma Babá Irresistível"Onde histórias criam vida. Descubra agora