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Escutem a música da nossa deusa que está na mídia, porque eu estou obrigando, beijos.

faz duas semanas que chegamos de viagem. Ocorreu tudo tranquilo de volta, apesar que meu medo de voar continuou.

A primeira coisa que Angel fez foi contar para a família que viu o pai me beijando, estavam todos nos esperando para dar as boas-vindas da viagem. Antonella, Nany e Lina  pareciam crianças felizes com a notícia, fiquei morrendo de vergonha. Para piorar ainda mais, Rugge me beijou no meio de todos.

Nunca passei tanta vergonha em minha vida. Nem mesmo os tombos que levei perto dele foi tão vergonhoso.

Estavam todos felizes da vida, até nós escutar-nos Ruggero gritar de algum canto da casa, e todos correram ao mesmo tempo para escadaria.

De longe vi a porta de seu quarto aberto, e quando entrei meu queixo caiu. Scott estava deitado em cima de sua cama, com um sapato preto na boca. E outros sapatos espalhados pelo quarto. Se não fosse desastroso, seria cômico.

Scott quando viu Angel abandonou o sapato e correu para junto dela. Rugge até tentou devolver o cachorro, mas o convenci ao contrário.

Angel ficaria muito triste, ela já amava o bichinho. Foi a primeira vez que entrei em seu quarto, pois antes era proibido. O ambiente combina perfeitamente com ele.

Uma cama enorme no centro do quarto, em cada lado da cama, tem um criado mudo, com abajures em sobre eles e fotos dele com Soph, janela toda de vidro, com cortinas da cor creme. É um quarto bem masculino, mas não deixa de ser atraente.

Rugge hoje me deu a notícia que vai viajar a negócios. Vai ficar fora uma semana. Ele nem saiu de casa ainda e já estou sentindo sua falta. Dessa vez Angel e eu não iremos, Angel tem algumas provas essa semana.

- Você vai sentir minha falta, não vai? - Pergunta me abraçando forte.

- Hum! Deixa eu pensar um pouco. -Digo colocando a mão direita no queixo.

Ele começa a fazer cócegas em mim, tento me desvencilhar de suas mãos, rindo que nem uma louca.

- Diga que vai sentir minha falta.

— Está bem. Está bem. - Falo ofegante. — Eu vou sentir muito a sua falta.

Ele sorri para mim. Um sorriso tão lindo, pelo qual me apaixonei mais uma vez.  Essa casa está sem vida sem rugge presente.

Os dias estão monótonos, passam tão devagar. Nos falamos todos os dias pelo telefone, mas não é a mesma coisa que tê-lo pessoalmente ao meu lado. Mas serve para matar a saudade.

Amanhã ele chega de viagem, não vejo a hora de abraça-lo novamente. Para minha completa "alegria" a megera chegou hoje querendo dar ordens na casa.

Rugge me ligou avisando que ela iria ficar dois dias em sua casa. Infelizmente terei que ser educada com ela. Nany foi atender seus caprichos, mas eu a impedi. Ela não tem obrigação nenhuma que não seja com Ruggero, a abusada queria fazer de Nany sua empregada particular. Tratei de intervir na hora. Passar as calcinhas de Valentina não é sua obrigação.

A casa não é minha, mas não vou permitir ela chegar como se fosse a dona de tudo, e maltratar os empregados. Se ela me odiava antes disso, agora ela me odeia ainda mais.

- Vamos ver até quando sua felicidade irá durar. — Diz Valentina venenosa. — Está se achando a dona da casa.

- Eu não preciso achar nada Valentina. Você que está vendo coisa onde não tem.

- Não sei o que Rugge viu em você. - Sorri com desdém.

-O que ele não viu em você? — Pergunto sorrindo. - Está louca para ser a Senhora Pasquarelli não é? — Gargalho alto. - Pena que Rugge não te vê dessa forma. -Se ela pensa que vou deixa-lá me humilhar está muito enganada.

"Uma Babá Irresistível"Onde histórias criam vida. Descubra agora