ferrada

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como não conseguir dormir muito a noite levantei cedo tomei um banho demorado depois que sair do banho eu peguei um vestido preto básico e rodado com um sutiã vermelho e uma calcinha de vovó amarela com desenho de bananas nada a ver eu sei mas ninguém vai ver o que estou vestindo por baixo mesmo E além disso é bastante confortável escolha uma sapatilha azul escura simples para combinar com vestido e estava pronta.

estava precisando renovar meu guarda-roupa já que as minhas roupas estavam desgastados demais não poderia fazer uma entrevista de emprego parecendo uma mendiga. fiz um coque no meu cabelo para dar um ar mais seria e para aparecer um pouco mais velha.

me assustei com a minha aparência estava pai daí com olheiras escuras embaixo dos olhos passei um pouco de maquiagem para tentar esconder um pouco não gosto muito de rebocar meu rosto prefiro ser natural mas hoje tive que abrir uma exceção.

Fiz um pouco de café bem amargo e um sanduíche mas eu estava com fome e me obriguei a comer um pouco

Decidir não me deixar abater pela tristeza dona Ana não iria gostar de me ver assim tão abatida e depressiva.

-Deus me ajude... preciso muito desse emprego

saio cedo de casa para não chegar atrasado entrevista vou de metrô porque preciso economizar o resto do dinheiro que sobra quando chego no meu destino meu queixo cai é um prédio enorme tudo de vidro de uma cor acinzentada e branca e um logotipo preto enorme escrito "empresa Lures"

_uau! eu não me importaria nem um pouquinho de trabalhar aqui -diga o boquiaberta-

mas me lembro que a vaga de emprego não é tão glamourosa assim é para babá. adentro o prédio e vou até uma recepcionista para me indicar o andar da minha entrevista ela está com cabelo preso em um coque um terninho preto que combina perfeitamente com sua pele clara

- Bom dia! O que a senhorita deseja? - Ela me pergunta sorridente-

- bom dia! poderia me dizer o anda do senhor Ruggero Pasquarelli? Vim para uma entrevista de emprego -retribuo o sorriso-

- é no último andar moça -ela diz-

- obrigada! -Agradeço-

ela acena com a cabeça e saio de encontro ao elevador estando com a cabeça baixa e acaba o trombando em uma parede de músculos quase caí de bunda no chão mas ele é mais rápido e me segura quando levanto meu olhar me deparo com mais linda que já vi nossa que homem é esse? parece que saiu dos filmes de Hollywood dos catálogos de revista

Fico sem falar ele tem olhos castanho escuro deve ter uns 1,90 de altura cabelos negros nenhum fiu estava fora do lugar que vontade que me deu de bagunçar ele cabelo perfeito que inveja fica a vida toda para arrumar meu cabelo rebelde não adianta muita coisa não.

ele estava com terno azul escuro uma camisa branca por baixo e uma gravata da mesma cor do terno provavelmente aquele terno era armani ele exalava riqueza só aquele terno daria para comprar uma casa para mim, com certeza.

Fechei os olhos por um segundo inalei seu perfume era tão bom.

-olha por onde anda! está cega garota? -ele pergunta rudemente?-

ele me olha com arrogância me dá vontade louca de socar a cara aquele ogro... lindo só que ogro

-O me desculpe vossa majestade.

faça uma reverência debochada ele me dá um olhar assassino vira as costas entra no elevador fico olhando até a porta se fechar eu poderia ter provocado e entrado no elevador junto com ele seria Hilário ver a cara daquele troglodita arrogante ele iria me ensinar só com um olhar mas preciso me acalmar um pouco minhas pernas estão meio bambas.

- Foco Karol, você consegue! - Digo a mim mesma-

entra no próximo elevador e aperto o botão para o último andar arrumo o cabelo que está um desastre passa a mão no meu vestido para tirar um pouco do amarrotado algum tempo depois a porta se abre e saiu do elevador tem uma moça morena sentado atrás de uma mesa mexendo no computador pelo jeito só mulheres bonitas que trabalham aqui ela também está vestida com terninho preto o cabelo preso com coque ela levantou o olhar para mim e sorri um sorriso tão sincero que fico triste me lembrar que não tenho amizade alguma não sou muito boa com pessoas sempre fui eu e minha mãe

Retribuo o sorriso

- olá. Você deve ser Karol, certo?

- sim, sou eu mesma!

- eu sou Carolina, muito prazer Karol
- o prazer e todo meu. -Sorrio abertamente-

Ela me apontar umas cadeiras pretas de almofadas no canto da sala, e eu agradeço

-por favor sente-se vou ver se o senhor pasquarelli já irá te receber.  -ela se levanta e e vai em direção a uma porta-

-ok -aceno com a cabeça-

passo meus olhos pelo lugar e uau esse homem deve ser muito rico a sala é todo de vidro só que não consegui enxergar o outro lado mais provavelmente ele deve estar me vendo agora começo a fica nervosa as mãos suando enquanto espero Carolina voltar, começo a analisar o ambiente o piso é todo trabalhado no mármore com detalhes em preto e branco tem algumas flores que desconheço em alguns vasos e próximamente uma mesinha com revistas de moda a porta se abre e Carolina sair da sala impedindo de observar o restante do ambiente

-Pode entrar karol o senhor pasquarelli já irá receber boa sorte!

agradeço entro na sala ela fecha a porta atrás de mim, mas como não poderia ser diferente se não tivesse algum acidente, algum desastre não seria eu acabo Tropicana e caindo de cara no chão mais uma vez quando levanto meu olhar percebo que estou muito, muito ferrada.

"Uma Babá Irresistível"Onde histórias criam vida. Descubra agora