Capítulo 7: Happy birthday, Abel

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Janeiro começou como um furacão. Billie estava ocupada com o trabalho. Ela pesquisava sozinha os nomes das vítimas de abuso dos homens mortos.

Claro, em outra ocasião ela teria ajuda de Eleanor, mas dessa vez, ela queria fazer as coisas por conta própria sem envolvê-la.

O terceiro dia de Janeiro era também o dia do aniversário do primeiro ano da filha de Billie. Era sábado e na segunda ela teria que contar para Eleanor tudo que tinha descobrido.

— Não vai chamar sua colega? — Claudia pergunta, se referindo a amiga de trabalho de Billie.

A loira se assustou ao ouvir a cunhada falar da moça logo no momento em que ela estava pensando nela.

— Eu chamei. Na noite de Natal, mas desde aquele dia não a vi — a loira suspirou comendo um dos morangos que enfeitavam o bolo.

— Acha que ela ficou retraída por causa do seu marido? Não sabemos o que Erza disse a ela quando ficaram sozinhos — a cunhada faz outra pergunta indo até Billie e lhe dando um tapa fraco na mão por ela está acabando com o confeito que ela fizera mais cedo.

— Não. Na verdade eu não sei, Erza também está meio distante, então... —

— Acha que eles estão juntos? — Billie é interrompida.

— Não! Claro que não. Conheço a Nell e sei que ela não cairia nos encantos do meu marido. Erza só está ocupado com o trabalho na empresa, só espero que o liberem cedo hoje, se não vou ligar para xingar aqueles babacas — Claudia a olhou, desconfiando que o motivo de Erza está sumido seja mesmo o trabalho.

Ela sabia de coisas que Billie não, levando em conta que Erza e Finneas trabalhavam juntos. Sabia quando o marido de Billie aparecia ao trabalho e quando não aparecia. No começo Finneas até contava para a irmã, mas ao ver que ela não fazia exatamente nada a respeito das traições do marido, ele desistiu, e decidiu não se envolver mais no casamento dos dois.

— Sabe como são essas empresas... — foi o que a morena respondeu, sendo interrompida pela campainha que tocou estridente.

Billie imaginou ser o primeiro convidado da pequena festa que ela estava realizando para Abel, era ninguém menos que sua colega de trabalho. Eleanor segurava um grande presente nas mãos e sorria.

Billie sorriu também, ela não sabia que sentia falta da mulher até aquele momento.

— Você veio — ela murmurou.

— Eu prometi que viria. E é o primeiro ano da sua pequena! — Eleanor exclamou animada, entrando assim que Billie lhe deu espaço — Onde ela está? — perguntou.

— No quintal, com os primos — Billie ainda sorria.

Toda a sua frustração por não ter Erza lhe ajudando se foi, assim que viu o sorriso doce de Eleanor.

— Ela deu os primeiros passos no Ano Novo, e agora não para mais quieta. Vou pegá-la — Billie diz rápido, indo até o quintal e pegando a filha.

Só haviam seus sobrinhos ali por enquanto, mas as crianças de Claudia fora quase o suficiente para encher o jardim.

A loira voltou para a cozinha, com Abel nos braços, a levando até Eleanor, que sorriu, ao ver a loira em miniatura a sua frente.

— É possível ela ter crescido nessas últimas semanas? — ela perguntou, pegando-a no colo — Parabéns, florzinha — Eleanor balançou a loirinha, recebendo uma risada da pequena — Eu trouxe um presente para você, bem grande — a menina riu de novo.

— Ainda não sei como você consegue fazê-la rir tão fácil — Billie se inclinou na bancada, olhando a interação da amiga com a filha.

— Os pequenos me amam, eu te disse — Nell respondeu.

A Detetive de um Caso Perdido •Billie Eilish• ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora