Capítulo 25: He's not that innocent

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A mãe de Eleanor não estava em casa naquela manhã.

Elizabeth, de maneira rápida conseguiu fazer amizades na cidade e agora estava fazendo um passeio na cidade com a senhora que é vizinha de Eleanor.

Eleanor ficou feliz por isso, porque naquela manhã, ela só queria ficar sozinha.

Na noite anterior havia tido a primeira discussão com Billie.

Ela pensou que teriam a primeira no dia em que ela contou a Billie sobre seu passado, mas não foi. A primeira discussão aconteceu por conta de Erza.

Eleanor o odiava.

Ali, sozinha, Eleanor pensava sobre o assassinato de Celeste, e em como ela provaria para as pessoas que o mulherengo do Erza Hall era o culpado, já que nem sua própria namorada acreditava em suas palavras.

Parecia ser algo impossível, já que aos olhos de todos, Erza era apenas um engenheiro que não fazia mal a uma mosca. Mas Eleanor o viu em seus relapsos de raiva, o viu levantar a mão para a própria mulher, o viu quebrar toda a casa depois de perder o emprego.

No dia que Erza perdera o emprego Eleanor foi até sua casa, a fim de enviar os papéis de divórcio pessoalmente, mas ao ver o estado de raiva do homem decidiu pedir que Claudia levasse.

Ela tinha quase certeza que Erza iria fazer algo para irritá-la, e não queria se estressar naquele dia.

Eleanor não acreditava que Erza não era um homem perigoso e se não tomou medidas mais severas, é por Billie e por sua mãe.

Quem Eleanor queria enganar? Billie era sua vida, e não faria nada para prejudicar seu relacionamento com a mulher.

Por isso ela sabia que a discussão da noite anterior, fora apenas uma discussão, e naquele dia mesmo, ela iria até a mulher para que ambas conversassem.

Ao ouvir a campainha tocando, Eleanor primeiro pensou em ignorar, mas ela lembrou da mãe, e em como a mulher é esquecida.

Assim Eleanor se levantou, colocando um casaco por cima do pijama que ainda vestia e andando até a sala.

Ao abrir a porta, no entanto, viu que não era a mãe ali, e sim o motivo de sua raiva constante.

— O que quer? — Eleanor perguntou, sem ao menos deixar que Erza falasse alguma coisa.

— Bom dia, Jones. Quanto educação — ele responde, sorrindo de lado.

— Fale logo o que quer e saía da minha casa, Hall. Não quero falar com você — 

— Isso é meio rude, detetive. Não vai ao menos me convidar para entrar? — Eleanor pensou um pouco, rolando os olhos castanhos.

— O que tem para dizer, pode dizer daqui. Não sou obrigada a ser educada com pessoas como você — ela responde, cruzando os braços.

— Está me ofendendo, Nell. Vamos, uma conversa simples, não vou atrapalhar — Eleanor não queria, mas ela viu que se não deixasse o homem entrar ele continuaria ali em sua porta, então apenas deu espaço para que o homem passasse. 

Ela suspirou, rolando os olhos mais uma vez no momento em que ele passou por ela.

Erza se deu a liberdade de tirar os sapatos e se caminhas até o sofá da detetive, se sentando e cruzando as pernas.

Eleanor ao menos se sentou, ficou de pé ao lado dele, com os braços cruzados e esperando que ele falasse algo.

— Tenho um dia cheio, se puder ser breve — ela mentiu.

A Detetive de um Caso Perdido •Billie Eilish• ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora